NRF 2023: Tendências do varejo para colocar em prática no setor de food service

Conheça as tendências globais e lições que podem ser aplicadas no varejo de food service 

A NRF 2023 mostrou diversas tendências do varejo que podem e devem ser aplicadas pelos gestores do varejo, inclusive do varejo de food service.

A 113ª convenção anual da National Retail Federation, NRF 2023: Retail’s Big Show, reuniu mais de 35.000 participantes e 350 palestrantes no Javits Center de 15 a 17 de janeiro na cidade de Nova York para discutir sobre novas tecnologias e ideias inovadoras no varejo.

Neste artigo, vamos te mostrar alguns insights para o setor varejista sobre como a tecnologia, a cultura e a diversidade estão ajudando as empresas a crescer seus negócios. Boa leitura!

O varejo do futuro é o varejo do passado!

Um dos pontos de destaque na NRF 2023 girou em torno do conceito de “novo normal”. Ressaltou-se que o “varejo do futuro é o varejo do passado”, uma vez que os consumidores ainda querem produtos com melhor custo-benefício, acesso mais fácil, melhor escolha e personalização.

Apesar da aceleração do processo de transformação digital ocorrido globalmente nos últimos anos, o “novo consumidor” é orientado pela conveniência e deseja soluções mais econômicas para suas necessidades. Eles continuam buscando valor – e valor significa acesso mais fácil e mais opções.

Os consumidores querem transparência e mais controle sobre sua experiência online, mas também não querem a distração de ter que se preocupar com o que encomendam ou fazem online.

E o varejista precisa responder a essas demandas com a tecnologia, que permite que o consumidor tenha experiências cada vez mais personalizadas.

Conforme o diretor comercial da Teknisa, Leandro Assis, para os próximos anos, as empresas de alimentação fora do lar, que inclui bares, restaurantes, fast food com suas redes e franquias, bem como empresas que fornecem refeições coletivas, que têm inserido o varejo em seus negócios, terão aprendido a fazer gestão de crise, principalmente pós-pandemia. Elas estarão bem mais criativas para atender ao público exigente que está ainda em formação.

A estratégia omnichannel, que é uma abordagem multicanal focada em fornecer boas experiências ao cliente, será um recurso muito utilizado. Isso porque o mercado de alimentação estará em constante crescimento e evoluindo para as múltiplas opções de produtos e serviços para o cliente final. E esse assunto foi altamente discutido na NRF 2023.

“Conectar-se ao consumidor e oferecer excelência para ele é uma premissa a ser aplicada na atualidade e os bons resultados que vão repercutir no futuro”, reforça Assis.

Além disso, o mercado de alimentação deve aproveitar as dicas de tendências do varejo no evento NRF 2023 para diversificar os serviços e produtos, sabendo que a cadeia de suprimentos estará ainda mais interligada se valendo de ferramentas de e-commerce e de logísticas de entregas.

Deve-se investir na intensificação do uso de métodos para melhorar os padrões de eficiência e de segurança das cozinhas, que, por sua vez, estarão mais modernizadas seguindo as tecnologias da indústria 4.0, com automação, prevendo satisfação do consumidor tão exigente atualmente, maior produtividade, aumento das vendas e redução dos desperdícios.

Onde a tecnologia voltada para o varejo se encaixa na experiência do cliente?

Outra tendência do varejo discutida na NRF 2023 destacou que a tecnologia certa é econômica, oferece melhores opções e permite que os consumidores personalizem suas experiências.

E, é claro, que as tecnologias emergentes têm influenciado o futuro da experiência do cliente. Encontrar soluções de automação comercial para o varejo  para otimizar sua gestão e simplificar tarefas repetitivas, permite que se crie uma operação mais eficiente e se concentre nas áreas que dependem da conexão humana e do crescimento de seu negócio.

O presidente e CEO do Walmart nos EUA, John Furner, por exemplo, ressaltou que mesmo em meio a macro-desafios como uma pandemia, a cadeia de suprimentos e questões trabalhistas, inflação e guerra — intensificadas nos últimos anos —, os varejistas devem agir rapidamente para atender às necessidades dos clientes que estão em constante mudança. (Fonte: Mercado&Consumo). Furner também enfatizou a importância de acompanhar as demandas do consumidor para reter e aumentar a fidelidade deles.

Com isso, é preciso reforçar que “as tendências de estilo de vida afetam as decisões de compra dos consumidores”, afirma Assis.

Sendo assim, é importante ressaltar que para se oferecer uma ótima experiência ao consumidor é necessário conhecê-lo, logo, nem tudo é tecnologia.

Tecnologia para simplificar o trabalho de sua equipe e impulsionar o envolvimento do cliente

Muitas vezes, é fácil ignorar o simples fato de que capacitar os funcionários com o treinamento e os recursos adequados – o que às vezes significa investir em ferramentas tecnológicas e soluções específicas – para garantir o sucesso do cliente é o primeiro e mais importante passo para uma ótima experiência do cliente. 

Portanto, garantir a melhor experiência do cliente só pode acontecer se houver investimentos estratégicos em pessoas e em tecnologia. Aqui entra o papel do RH das empresas.

Em um estudo de pesquisa global seminal, “The Employee Experience Index, IBM Smarter Workforce Institute e Workhuman®” definem a experiência do funcionário como:

“Um conjunto de percepções que os funcionários têm sobre suas experiências no trabalho em resposta às suas interações com a organização”.  (Fonte: site IBM)

De fato, é realmente muito simples: as empresas precisam levar a sério a implementação e manutenção de uma estratégia para otimizar o trabalho do setor e que seja motivacional e envolvente para a experiência do funcionário.

Como  aponta a Deloitte Insights: Embora 80% dos executivos acreditem que a experiência do funcionário é importante ou muito importante para o sucesso do negócio, apenas 22% dos líderes empresariais consideram que suas organizações fazem um excelente trabalho ao criar uma ótima experiência para os funcionários. (Fonte: site Deloitte)

Isso é, de fato, um problema, especialmente para as empresas do setor varejista que estão sempre focadas nos clientes, porque uma boa experiência do funcionário e um bom ambiente de trabalho é uma necessidade em termos de engajamento, retenção e produtividade dos funcionários, e lá na ponta reflete na experiência dos clientes.

Sendo assim, as empresas do segmento de varejo de food service devem abordar a experiência do funcionário com o mesmo nível de comprometimento e disciplina com que abordam a experiência do cliente.

Com isso, é importante ter um sistema de gestão de RH para otimizar o trabalho do setor  que esteja focado na experiência do funcionário — devendo ser ancorado em um ciclo contínuo.

Cuidar do meio ambiente e do bem-estar das pessoas garante a excelência de um negócio

Muitas empresas já têm identificado diversas formas pelas quais podem fortalecer o valor do seu negócio investindo em mercados e iniciativas socialmente responsáveis, como sustentabilidade, bem-estar, inclusão etc.

Na prática: Segundo Assis, “no Brasil, podemos notar que as empresas do setor de food service têm focado na pauta de diversidade para atração de talentos, principalmente com absorção de imigrantes e refugiados, investimentos na capacitação dos funcionários, o que gera, em última análise, conexão com os clientes e stakeholders externos”.

Quanto ao meio ambiente, o setor de tecnologia intensificou suas ações recentemente para ajudar a acabar com a crise climática global. De sua parte, a NRF 2023 encorajou as empresas a discutir maneiras pelas quais a sustentabilidade pode ser integrada à cadeia de suprimentos.

E essa talvez seja a maior lição da pandemia para os varejistas: a cadeia de suprimentos global não está imune a interrupções. Alguns países ainda estão navegando nas restrições de exportações, e as memórias de prateleiras vazias ainda assombram as mentes dos varejistas e consumidores.

 

Na prática: Para tornar as cadeias de suprimentos mais resilientes, as novas tendências do varejo abordadas na NRF 2023 podem gerar insights que apontam aos varejistas do food service as seguintes sugestões:

  • Procurar produtos de fornecedores diferentes e ecologicamente responsáveis ou até mesmo considerar o fornecimento próximo para mover as cadeias de suprimentos para mais perto de seu negócio;
  • Revisar os custos de frete e transporte para ver o que pode ser otimizado ou ajustado para ser mais eficiente;
  • Considerar fazer parceria com bons motoristas de entrega ou ter os próprios para o serviço de delivery;
  • Experimentar diferentes modelos de negócios, incluindo espaços de aluguel como dark stores (lojas escuras), dark kitchens (cozinhas fantasmas), no caso do food service, centros de distribuição e etc.

Além disso, na NRF 2023, incentivaram a reduzir impactos ambientais e a redução de desperdício.

Conforme Assis, as práticas de sustentabilidade avançam com indicadores e ações de impacto mensurável no setor de food service.

“Podemos observar ações concretas das empresas do setor, principalmente na redução de desperdícios de alimentos, o que têm gerado valor corporativo e impacto ambiental”, conclui Assis.

Essas dicas ajudarão os donos de restaurantes a fazer sua parte para reduzir os prejuízos com o desperdício de alimentos, diminuir custos e reduzir a pegada ecológica.

 

Tendência do varejo food service: o consumidor omnichannel

Foram discutidos no NRF 2023 os benefícios de alavancar ferramentas digitais para fornecer uma experiência na jornada de compra personalizada em todos os canais, impulsionando o envolvimento do cliente e capacitando o “omni-shopper”, que são os consumidores que usam a tecnologia para fazer compras – seja online a partir de um computador ou dispositivo móvel, por telefone ou em uma loja física. Esses compradores são mais exigentes, conectados e orientados para a conveniência.

Assis reforça os benefícios do uso da tecnologia para oferecer uma experiência de compra personalizada em canais offline e online.

De acordo com relatório da Mckinsey (2021) compartilhou que “nossa pesquisa descobriu que as empresas que se destacam na personalização geram 40% mais receita com essas atividades do que as empresas comuns”. (Fonte: site da  Mckinsey)

Segundo dados da Mckinsey (2020), quando bem-sucedidos, os programas de personalização geram clientes mais engajados e aumentam a receita.

Em geral, uma experiência positiva do cliente é extremamente significativa para o sucesso de um varejista: gera taxas de satisfação do cliente 20% mais altas, um aumento de 10 a 15% nas taxas de conversão de vendas e um aumento no engajamento dos funcionários de 20 a 30%. (Mckinsey)

 

Na prática: Mesmo que seu varejo seja do segmento de food service e seja de médio ou pequeno porte, cabe considerar algumas das prioridades a seguir, para o seu bar ou restaurante, visando melhorar a experiência de compra omnichannel:

  • Ter um aplicativo próprio com atualizações de compras e ofertas personalizadas;
  • Aumentar a fidelidade digital por meio de recomendações direcionadas e personalizadas;
  • Soluções de automação comercial: sistema para restaurante com tablet; aplicativos de delivery; TAA – totens de autoatendimento; sistema de comanda eletrônica; cardápio via QR Code; sistema em tablet para o uso do garçom ou mesa/balcão etc.
  • Investir em marketing enfatizando o que é único e valioso para o consumidor com intuito de gerar visitas às lojas físicas, etc.

 

Assista ao vídeo e conheça a Comanda eletrônica e Cardápio digital para bares e restaurantes e aumente suas vendas.

 

O futuro das lojas físicas e a tecnologia

Embora muito do envolvimento físico dos consumidores tenha sido interrompido nos últimos dois anos, hoje vemos que isso tem mudado e há mais interação das pessoas com a marca na loja.

Os varejistas devem contribuir para o relacionamento holístico com o consumidor. Seguindo as recentes tendências do varejo de food service e o interesse dos consumidores, as lojas físicas estão a caminho de se tornarem “centros de experiência”.

No Retail’s Big Show 2023, discutiu-se também a experiência de compra que é levada ao próximo nível ao aliar a configuração 3D à AR (conhecida como Realidade Aumentada), permitindo que o consumidor coloque os produtos no ambiente que desejar.

De roupas a móveis, a experiência de apresentar em formato 3D permite que os clientes tenham visualizações de 360º dos produtos, aumentem e diminuam o zoom para ver certas especificidades, alterem características como cor, tamanho e material e até adicionem elementos especiais como acessórios ou gravuras.

Portanto, é o momento dos varejistas, inclusive do setor de alimentação, por exemplo, apresentarem maneiras criativas e experiências únicas para seus clientes.

“Seguindo as tendências do varejo, na Teknisa, além de diversos meios de pagamentos digitais, estamos desenvolvendo junto aos nossos clientes um aplicativo de pagamento com criptomoedas que permitem que as empresas aceitem esse tipo de transações — de forma segura devido à natureza das criptomoedas baseadas em blockchain”, relata Felipe Gonçalves, gestor de vendas e de novos negócios na Teknisa.

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O sistema para restaurantes mais utilizado

 

O diretor da Teknisa reforça ainda que, é importante adicionar componentes digitais à experiência dos clientes nas lojas físicas, incluindo Realidade Aumentada (AR), displays digitais, quiosques interativos integrados (TAA – terminais de autoatendimento e TAP – terminais de autopagamento) e aplicativos projetados especificamente para atender a diversos públicos que anseiam por inovação e boas experiências.

 

Assista ao vídeo e confira a experiência de autoatendimento com o TAA da Teknisa.

 

Inteligência Artificial acessível ao varejo e isso envolve o food service

No que se refere ao futuro dos processos no varejo / food service destaca-se a utilização de softwares muito mais inteligentes com IA – Inteligência Artificial com reconhecimento de imagens, de pessoas, na apuração de informações das preferências de cada consumidor e/ou do cliente final, para otimização do atendimento, dos produtos e dos serviços oferecidos.

“Destaco a utilização de equipamentos com IoT – Internet das coisas – proporcionando mais monitoramento e gerando indicadores, por exemplo, da temperatura dos alimentos nas cubas, nas câmaras frigoríficas, enfim, desde o recebimento, distribuição até o estoque dos insumos, etc.”, afirma Gonçalves.

Todos os anos, a perda de estoque é “um problema de quase US $100 bilhões para o setor”, de acordo com a Pesquisa de segurança de varejo de 2022 da National Retail Federation. Como resultado, os varejistas estão recorrendo a soluções baseadas em Inteligência Artificial para reduzir esse problema.

Especialistas da NRF 2023 observaram que as empresas estão sofrendo perdas com roubos e furtos por meio de colaboradores, além disso estão fazendo devoluções falsas, usando descontos de maneira inadequada e roubando dinheiro de sistemas de ponto de venda.

Há também uma nova tendência chamada “sweethearting”, que é uma forma de roubo interno em que um funcionário entrega uma mercadoria gratuitamente ou com desconto a um amigo, familiar ou colega de trabalho. Eles podem fazer isso de várias maneiras:

  • Não escanear um produto;
  • Alterar o preço de um produto;
  • Anular intencionalmente um produto após digitalizá-lo;
  • Fornecer  reembolsos ou crédito na loja para mercadorias que nunca foram realmente compradas.

E para evitar desvios, como os citados acima, no estoque que podem ocorrer desde a cadeia de suprimentos, centros de distribuição e no PDV é crucial ter um bom sistema de gestão de estoque a favor do negócio, a fim de rastrear as mercadorias e evitar a perda de estoque.

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A IA trabalhará a favor da prevenção de perdas de estoque, e não será diferente para o caso de bares e restaurantes

A Inteligência Artificial (IA) se revela favorável dentre as tecnologias que mais podem auxiliar o setor de estoque, aqui no caso também se aplica ao setor de food service, pois conta com uma série de ferramentas que podem automatizar processos logísticos e beneficiar as empresas de alimentação fora do lar com a agilidade e precisão —, que são indispensáveis.

As aplicações da Inteligência Artificial vêm para revolucionar o setor de planejamento e de controle de estoques, que é um dos setores mais importantes da cadeia de suprimentos e representa boa parte dos investimentos do varejo, impactando diretamente nos custos dos produtos e resultados.

A IA se torna como um dos fatores-chave para melhoria da competitividade num mercado onde os consumidores estão muito exigentes e a pressão por preços e qualidade reduzem as margens de lucro.

O uso de Inteligência Artificial no estoque possibilita lidar com os desafios atuais e superá-los conforme os sistemas de IA se aprimoram, o que gera equilíbrio entre demanda, qualidade e agilidade.

Como ela pode interferir para melhoria da gestão do setor de estoque no mercado de food service, por exemplo:

  • A Inteligência Artificial pode contribuir com a gestão de estoque para lidar com volume de informações, redução de ociosidade e ganho de escala;
  • “A gestão e a operação de estoque poderá se beneficiar da Inteligência Artificial para enfrentar os complexos desafios que envolvem gerenciamento de inventário, compras, planejamento de demanda, movimentação, separação e armazenagem de pedidos, localização e detecção de produtos”.(

São de responsabilidade do profissional logístico: a compra de matéria-prima, a armazenagem, a escolha de embalagem e a distribuição dos produtos. É obrigação do profissional / gestor aplicar as regras da boa gestão e integrar todas essas áreas de forma a promover eficiência na entrega e redução de custo.

Entretanto, ainda que se aplique os melhores processos e se tenha bons gráficos e indicadores, é difícil para o profissional ter total controle.

Há muitos indícios que os sistemas logísticos avancem através da Inteligência Artificial (AI), tornando-se assim uma logística 4.0.

A Inteligência Artificial pode auxiliar na tomada de decisão, reconhecer padrões e fenômenos, e buscar informações lidando com um alto volume de dados e velocidade.

Com o aprendizado de máquina (em inglês, machine learning): que consiste em o sistema aprender a partir de dados informados por meio de avaliação e categorização, resultando no reconhecimento de padrões. Já com o aprendizado profundo (em inglês, deep learning): que tem a ver com conceito de aprendizado ininterrupto das informações obtidas, categorizando padrões em grupos específicos.

Sendo assim, o uso da Inteligência Artificial é cada vez mais impulsionado devido ao aumento da demanda por parte do frenético mercado e dos consumidores que exigem melhores preços e velocidade na entrega. As exigências do mercado passam por:

  • Capacidade de prever o volume de vendas antes do consumidor executar a compra; (DELLOT, et al., 2017).
  • Capacidade de prever produção combinado com a disponibilidade de mão de obra, além de mais controle do inventário, de criatividade no desenvolvimento de novos produtos e de lançamentos de campanhas promocionais inteligentes e personalizadas.

Estes fatores acima são complexos de prever. Logo, as técnicas tradicionais darão lugar à Inteligência Artificial, que vai combinar a experiência humana e a mineração de dados para prever a demanda, oferecendo mais precisão ao se comparar com os métodos tradicionais.

A separação de pedidos é uma tarefa que ocupa muito tempo, o que impacta na alta produtividade diretamente e diariamente. Com a Inteligência Artificial, melhorar este processo é o objetivo.

É possível criar ‘um agente’ ‘uma forma’ especializada para direcionar os estoquistas para locais específicos para separação de pedidos e assim, ocasionar a redução de fila de pedidos e lacunas entre a separação dos itens.

Também são tendências do varejo discutidas na NRF 2023 os robôs com visão computadorizada e algoritmos de machine learning capazes de fazer em tempo real a separação de itens identificando logos, etiquetas e formatos 3D.

Além dos robôs, os veículos autônomos desenvolvidos baseados na Inteligência Artificial já são mais que tendência. Eles são destinados a melhorar a operação logística nos CDs – nos Centros de Distribuição, substituindo os operadores de empilhadeiras e de guindastes.

Esses veículos são capazes de seguir itinerários e de mover produtos com muito mais agilidade. E, já que têm como base a Inteligência Artificial, são capazes de seguir aprendendo com as operações do dia a dia, armazenando informações de cada item e de cada percurso para melhor armazenagem, bem como de expedição.

Assim, é possível mensurar níveis de estoque, localizar produtos e facilitar a armazenagem com a Inteligência Artificial. Todas essas tendências do varejo demonstram que o setor de estoque pode se valer de aspectos desta atual transformação, por exemplo,  previsão de demanda e movimentação de produtos, o que aponta para maiores ganhos de escala e de agilidade, e o que é melhor, sem afetar a qualidade.

Na prática: Os sistemas de gestão de estoque baseados em IA estão também ajudando os varejistas de food service a combater o roubo e a fazer o controle do estoque de bares e restaurantes. Para Gonçalves, esse investimento é fundamental “porque se trata de proteger tanto os gestores quanto os clientes”.

Saiba como a Steakstore, Stockyards integraram as informações das redes e aumentaram a performance operacional das equipes com o sistema para gestão de restaurantes.

 

Na prática: Aqui estão alguns benefícios que um sistema de gestão de estoque para o varejo de food service que está se transformando com IA:

  • Visibilidade em tempo real em todos os níveis do negócio;
  • Automatização de pedidos de compra;
  • Aumento da responsabilidade dos funcionários rastreando o estoque;
  • Rastreamento das vendas de cada item do cardápio;
  • Controle da quantidade de pedidos para a produção e o número de vendas para o consumidor final;
  • Automatização dos complicados processos de back-end;
  • Controle do inventário do seu restaurante ou bar; etc.

Como já mencionado, a Inteligência Artificial engloba todos os dispositivos, máquinas, ferramentas e métodos que imitam o raciocínio e algumas capacidades humanas. Assim, eles podem resolver problemas para os quais, até hoje, a melhor referência é a solução dada pelas pessoas.

Por essas e outras razões, os especialistas da NRF 2023 estimularam os varejistas a adotarem sistemas de prevenção de perdas baseados em IA, uma tendência do varejo que deve continuar no futuro.

Conheça mais sobre a Inteligência Artificial e aprimore a experiência do cliente!

 

Conclusão

Neste artigo, exploramos algumas tendências do varejo na NRF 2023 trazendo insights e tendências do evento para aplicar no varejo, enfatizamos aqui o varejo de food service, que é o setor em que a Teknisa tem mais expertise.

Entendemos que a transformação digital está tendo um impacto no setor de restaurantes como nunca antes.

Compreendemos que o comportamento do consumidores continuará mudando, e que eles continuarão buscando a tecnologia para decidir o que querem, onde querem e quando querem, e tudo isso cria mudanças significativas nas operações dos bares e restaurantes, fast food, suas redes e franquias, e na forma do gestor gerir seu negócio.

Outro ponto levantado foi o de avaliar como ser mais eficiente na hora de analisar os dados e como usá-los para oferecer uma ótima experiência ao cliente.

As tecnologias desde já devem estar sendo pensadas para que no futuro possam ser aplicadas com excelência na produção, na diminuição de turnover – o que envolve a atuação dos setores de Recursos Humanos, no atendimento personalizado omnichannel, nas entregas, na redução de desperdício, no aumento das vendas, na otimização dos recursos, no aumento dos lucros e na precificação, etc.

Em suma, pessoas movem os negócios, e ter soluções tecnológicas para reter os clientes, crescer e se envolver com os consumidores é crucial para o futuro do seu negócio.

 

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