Ficha técnica de alimentos: cardápio seguro e gestão de custos na UAN

A ficha técnica de alimentos é essencial para a administração de restaurantes corporativos e Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN). Uma vez que no mercado global há uma preocupação crescente com a educação alimentar e nutricional, a ficha técnica de alimentos se torna um instrumento de promoção à saúde e qualidade no processo de produção de refeições coletivas.

Dessa forma, é necessário ter foco no controle e na padronização dos processos operacionais das cozinhas de restaurantes corporativos, a fim de otimizar o processo de produção das refeições coletivas, seguindo princípios dietéticos e visando, principalmente, a segurança, a qualidade e a padronização das refeições.

Sendo assim, a construção da ficha técnica de alimentos como ferramenta de atenção dietética é um dos desafios com vistas à necessária mudança de atitude dos restaurantes corporativos, principalmente no que se refere à aplicação de novas tecnologias, e ao fornecimento de alimento seguro aos consumidores.

Deste modo, os participantes da cadeia de produção de alimentos têm a necessidade de alinhar as normas que permitam um controle completo da produção e segurança dos alimentos. Para isso, é necessário ter processos e procedimentos padronizados nas operações dos restaurantes empresariais.

Acompanhe a leitura e descubra como a ficha técnica de alimentos pode facilitar o planejamento do cardápio e o controle de produção de um restaurante corporativo. Boa leitura!

 

O que é ficha técnica de alimentos ?

Uma ficha técnica de alimentos é um documento que fornece informações detalhadas sobre um produto alimentício específico e contém dados importantes sobre a composição, valor nutricional e outros aspectos relevantes do alimento.

As informações, geralmente, são apresentadas de forma padronizada e são úteis para várias finalidades, incluindo rotulagem, controle de qualidade, pesquisa nutricional, planejamento de dietas e regulamentação governamental.

As informações típicas encontradas em uma ficha técnica de alimentos podem incluir:

  • Nome do produto: O nome do alimento ou produto.
  • Lista de ingredientes: Os ingredientes utilizados na fabricação do produto, geralmente listados em ordem decrescente de quantidade.
  • Informações nutricionais: Valores nutricionais por porção, incluindo calorias, proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, vitaminas e minerais.
  • Tamanho da porção: A quantidade do produto considerada uma porção.
  • Valor energético: A quantidade de calorias fornecidas por uma porção do alimento.
  • Informações alergênicas: A presença de ingredientes que podem causar alergias alimentares, como nozes, leite, ovos, glúten, etc.
  • Data de validade: A data até a qual o produto é considerado seguro para consumo.
  • Instruções de armazenamento: Orientações sobre como armazenar o produto adequadamente para preservar sua qualidade e segurança.
  • Fabricante e informações de contato: Nome e informações de contato da empresa que produz o alimento.
  • Informações adicionais: Pode incluir informações sobre a origem dos ingredientes, métodos de processamento, informações de lote, códigos de barras e outros detalhes relevantes.

As fichas técnicas de alimentos são essenciais para garantir a segurança alimentar, permitir que os consumidores façam escolhas informadas sobre os alimentos que consomem e ajudar as empresas a cumprir regulamentações governamentais relacionadas à rotulagem de alimentos.

Elas também são úteis para profissionais de saúde, como nutricionistas que atuam no catering, que precisam avaliar a composição nutricional dos alimentos ao planejar dietas para seus pacientes.

De acordo com Frederico Vasconcellos, autor do livro “Menu: Como Montar Um Cardápio Eficiente”, a ficha de preparo (FTP) ou a ficha técnica de alimentos é fundamental para as empresas de catering, sendo “um instrumento gerencial de apoio operacional, pelo qual se fazem o levantamento dos custos, a ordenação do preparo e o cálculo do valor nutricional da preparação”.

Além disso, a ficha técnica de alimentos é uma ferramenta para o controle dos gêneros alimentícios e cálculo do cardápio, na qual se descrevem os dados de composição de todos os ingredientes com as quantidades per capita e os tipos de equipamentos a serem utilizados para o preparo de cada receita.  Ela é, portanto, essencial para auxiliar no planejamento de cardápio em um restaurante corporativo.

ficha técnica de alimentos

 

TBCA: o que é e sua importância

Antes de continuarmos é necessário falar da importância da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA, versão 7.2) para a formação da ficha técnica de alimentos, pois ela é composta de informações referentes aos alimentos nacionais.

A novidade é que existe um aplicativo da nova TBCA, versão 7.1, o que a torna mais acessível para muitas pessoas e também traz mais possibilidade de tê-la sempre atualizada. O download do App TBCA pode ser feito tanto nos sistemas Android como IOS. Acessando o site, o link para o App TBCA está bem no final da página.

A nova versão da TBCA contém as composições dos alimentos, inclusive os comuns apenas para algumas regiões do Brasil. A partir da TBCA é possível calcular e desenhar um perfil mais fiel do consumo alimentar.

 

Tabela Nutricional

A nova versão App TBCA 7.2 é bem completa:

  • Registro de mais de 5.400 alimentos;
  • Mais de 3.800 diferentes preparações, com com alteração de textura, sem glúten, sem lactose e/ou vegana e vegetariana;
  • Identificação da quantidade de sal e de açúcar adicionada em cada preparação;
  • Valor energético, composição centesimal perfil lipídico,
  • Vitaminas A e C, ferro e sódio e minerais;
  • Quantidade de proteínas, lipídios, carboidratos, fibras alimentares.
  • Nome do alimento, grupo e/ou tipo.

Em resumo, a TBCA simplifica a rotina dos nutricionistas no momento da elaboração de cardápios, dos planos alimentares, colabora na avaliação da ingestão de nutrientes e na confecção da ficha técnica de alimentos, que é nosso assunto principal. Vamos lá?

Filha técnica de composição de alimentos

O que é descrito na ficha técnica de preparo de alimentos?

A ficha técnica de preparo de alimentos não se refere apenas à identificação dos insumos, mas também às informações essenciais que documentam todos os atributos de um produto acabado.

Nela são descritos:

  • Todos os ingredientes com as quantidades per capita;
  • O cálculo nutricional de cada alimento;
  • O ganho ou perda de cocção por matéria-prima;
  • O fator de correção do alimento;
  • Todas as etapas e o tempo do processamento;
  • A ordem e as quantidades das matérias-primas, além do detalhamento da técnica de preparo para cada Receita.

Ou seja, a ficha técnica de alimentos é um elemento essencial para sua estratégia de processos de gestão de qualidade, gestão dos custos e de educação alimentar e nutricional.

Ficha técnica de composição de alimentos

Com o intuito de estabelecer meios para a padronização e a qualidade dos processos na produção de refeições, é necessário que haja planejamento e controle das etapas de produção com a ficha técnica de alimentos.

Pode não parecer simples, mas também não é um bicho de sete cabeças. E a boa notícia é que existem ferramentas para auxiliar nesse processo, contando com a tecnologia como principal aliada.

 

Como a ficha técnica contribui para a padronização e controle de produção de alimentos?

Imagine se a cozinha de seu restaurante fizer uso de ficha técnica de preparo, porém, de forma incompleta, com quantidades per capitas, ingredientes e rendimentos errados.

Assim, o planejamento do cardápio, as análises do pré-custo e o consumo estimado não estarão de acordo com as reais necessidades do contrato estabelecido com as contratantes de serviços de alimentação.  Será um terror para o equilíbrio financeiro e nutricional do restaurante, não é mesmo?

Por isso, o planejamento de cardápio é importante, já que programa as refeições atendendo a alguns pré-requisitos, como custo, características nutricionais, qualidade higiênico-sanitária entre outros, tudo adequado à capacidade de produção do restaurante corporativo.

O fato é que há muito trabalho manual envolvido nessa atividade. E, ao optar pela adoção de um ERP sistema de gestão para alimentação coletiva, o processo de produção será automatizado e, portanto, erros poderão ser reduzidos até mesmo em curto prazo.

Continue a leitura e saiba como é possível aumentar a eficiência dos processos produtivos em restaurantes corporativos!

Por que utilizar a ficha técnica de alimentos?

Muitos restaurantes corporativos ainda não veem a utilização da ficha técnica de alimentos como instrumento administrativo.

Contudo, o gestor de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) que deseja garantir a qualidade e controle dos processos de produção e de custos da cozinha deve ter conhecimento dos seus benefícios e a grande diferença que ela faz ao negócio.

Os restaurantes corporativos que organizam os processos com um bom sistema de gestão para alimentação coletiva têm mais eficiência e integração de seus setores e de seus esforços e podem focar em:

  • Reduzir custos;
  • Aumentar o faturamento;
  • Atender com excelência e garantir a satisfação do cliente;
  • Fidelizar o cliente;
  • Diminuir tempo de produção dos alimentos;
  • Melhorar a qualidade de produção;
  • Reduzir as atividades não agregadoras de valor (esperas, retrabalhos);
  • Potencializar as atividades agregadoras de valor (tempo de processamento qualidade no atendimento, testar novos pratos, vendas de itens extras, etc.).

Além disso, um sistema de gerenciamento para alimentação coletiva otimiza a lista de compras permitindo o controle de gastos e também uma gestão de estoque dos restaurantes corporativos mais eficiente.

O que é possível obter com a ficha técnica de alimentos?

Além dos benefícios que já mencionamos, a ficha técnica de alimentos também permite:

  • Calcular per capita;
  • Estabelecer fator de correção e cocção; composição centesimal em macro e micronutrientes da preparação;
  • Calcular rendimento e o número de porcionamentos.

Tudo isso de acordo com a determinação da informação nutricional. Lembrando que, a padronização visa a diferenciar produtos e contribuir para a qualidade na preparação das refeições, além de beneficiar o trabalho do gestor ou do nutricionista responsável.

Portanto, ter processos automatizados que facilitem a padronização da produção de refeições coletivas otimiza o planejamento de cardápio e o trabalho diário do nutricionista e dos funcionários.

Além disso, a ficha técnica de alimentos auxilia a:

  • Reduzir os desperdícios na cozinha;
  • Controlar os desvios;
  • Organizar as rotinas de produção;
  • Gerenciar itens de compra e estoque;
  • Executar tarefas sem a necessidade de ordens frequentes; além de propiciar mais segurança aos funcionários que executarão as tarefas e, é claro, aos consumidores também.

Outro benefício da padronização com sistemas específicos para alimentação coletiva é o de gerar relatórios para análise e gestão dos Serviços oferecidos, facilitando o cálculo do fechamento mensal dos custos da matéria-prima e das despesas diversas, apontando o resultado e os lucros do contrato.

Sendo assim, é importante que os restaurantes corporativos invistam em soluções tecnológicas que permitam lidar com o processo produtivo de forma mais estratégica, uma vez que as rotinas das unidades de produção precisam ser completamente planejadas.

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Sistema para restaurante corporativo e alimentação coletiva

Ter um sistema de gestão de alimentação coletiva aumenta a eficiência da gestão produtiva, comercial e financeira das concessionárias de alimentação.

Além disso, a tecnologia também auxilia no melhor funcionamento do negócio, facilitando as rápidas tomadas de decisões estratégicas utilizando os relatórios de análise para gestão das refeições.

Sabendo de todas essas funcionalidades, muitas empresas têm investido em soluções tecnológicas que permitem o aumento do controle da qualidade dos produtos, da mobilidade e do monitoramento de produção, além de possibilitar a gestão de processos em tempo real.

Sabendo de todas essas funcionalidades, muitas empresas têm investido em soluções tecnológicas que permitem o aumento do controle da qualidade dos produtos, da mobilidade e do monitoramento de produção, além de possibilitar a gestão de processos em tempo real.

Vale ressaltar que uma produção de alimentos que não tem padrão em seus processos caminha para uma crise financeira, pois as quantidades utilizadas de insumos podem variar, dificultando o controle de custos e até a previsão de compras.

Software de gestão de alimentação coletiva

Nesse contexto, atuar com um software de gestão de alimentação coletiva auxiliará as empresas a corrigirem problemas imediatamente e garantir a qualidade e a segurança dos produtos em longo prazo.

É importante lembrar que somente quando os gerentes têm fácil acesso às informações da ficha técnica dos produtos alimentícios é que conseguem exercer controle adequado sobre a qualidade das refeições.

Logo, sem procedimentos padronizados, como o controle das especificações da ficha técnica dos alimentos, os restaurantes corporativos e/ou Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) podem não conseguir controlar a qualidade do seu produto final.

Sendo assim, quando a UAN está ciente de quais gêneros alimentícios fazem parte da composição do produto ou prato em cada estágio e de quais processos são usados — em cada receita — fica mais fácil identificar e combater os possíveis problemas com antecedência.

A importância da ficha técnica de alimentos em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN)

Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) estão presentes em indústrias, empresas, escolas, hospitais, universidades, dentre outros locais. E têm como objetivo o fornecimento de refeições coletivas aos diversos tipos de clientes/comensais.

Nelas, o uso da ficha técnica de alimentos é essencial para a padronização das refeições servidas, além de serem uma excelente estratégia para garantir a qualidade de produção.

1. Ficha técnica de alimentos: padronização de refeições servidas

O padrão de refeições servidas varia de acordo com as características próprias de cada estabelecimento, tais como:

  • Quantidade e característica do comensal a ser atendido;
  • Regras contratuais;
  • Hábitos e preferências alimentares dos consumidores;
  • Estrutura física do local;
  • Equipamentos;
  • Recursos humanos;
  • Recursos materiais e financeiros.

Portanto, o gerenciamento das Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) requer uma dinâmica ativa, com muitos ingredientes envolvidos, tempo de preparo rápido e atendimento a diversos clientes, necessitando de agilidade e qualidade na produção.

Nesse cenário, vários problemas operacionais também podem ocorrer na produção das refeições coletivas, uma vez que os funcionários podem executar a mesma tarefa de formas diferentes, provocando variação no processo de produção e, consequentemente, perdas na qualidade do produto final.

E para uma UAN se destacar no mercado de alimentação, é necessário se atentar às técnicas de padronização e ao controle de qualidade das preparações, utilizando-se da elaboração das Fichas Técnicas de Preparação (FTP).

Por isso, a importância de utilizar as Fichas Técnicas de Alimentos como recurso para garantir que uma mesma preparação seja fornecida com a mesma qualidade e características, independentemente de quem for prepará-la.

Sendo assim, o planejamento de cardápios deve ser realizado por sistemas de gestão para Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) que otimizem e garantam a qualidade das refeições.

 

 

2. Ficha técnicas de alimentos como estratégias da qualidade de produção

As fichas técnicas auxiliam o nutricionista na formação da lista de compras e aquisição dos itens, permitindo:

  • Planejar o cardápio com base no número de comensais estimados;
  • Dimensionar o volume de compras,
  • Calcular o custo da preparação/refeição;
  • Controlar gastos e custos;
  • Aumentar o rendimento das preparações;
  • Adequar os custos envolvidos no processo de produção de refeições;
  • Economizar tempo na produção.

Além disso, com sistemas para a gestão da UAN, é possível acompanhar as perdas ocorridas durante o processamento dos alimentos, assim como suas causas.

Continue a leitura e entenda como a ficha técnica de alimentos ajuda a calcular custo e precificação do produto, prato ou Refeição/Serviço.

3. Ficha técnica de alimentos para calcular custo e precificação do produto

Em tempos de ampla concorrência no mercado, otimizar a produção tornou-se parte da rotina das gerentes de unidades. Nesse sentido, ter um bom planejamento e controle de produção (PCP) em restaurantes corporativos é um grande diferencial.

Considerando-se que o PCP (Planejamento e Controle de Produção) é o eixo organizacional das operações de uma empresa, vê-se a necessidade em ter um sistema que mantenha a qualidade do produto e o gerenciamento eficiente dos insumos, além dos cumprimentos de prazos e o controle de informações, custos, precificação e previsão de demandas.

ficha técnica de alimentos

Entender que ter uma ficha técnica da preparação gera impacto no preço é uma parte essencial da compreensão das características financeiras do negócio.

Dessa forma, será possível ter o controle financeiro a fim de definir estratégias de precificação que maximize sua receita.

CMV: como calcular e o impacto sobre os indicadores financeiros

A relação entre o CMV e a ficha técnica de alimentos está no fato de que a ficha técnica de alimentos é uma ferramenta essencial para calcular com precisão o CMV (Custo de Mercadorias Vendidas). 

O CMV  é um cálculo importantíssimo que mensura a lucratividade real do estabelecimento — devido a todos os componentes em seu inventário.

Aqui estão algumas maneiras como elas se relacionam:

  • Cálculo do CMV: Para calcular o CMV de um estabelecimento de alimentos, é necessário conhecer com precisão os ingredientes e as quantidades utilizadas em cada prato ou produto vendido. A ficha técnica de alimentos fornece essas informações detalhadas, permitindo que o gestor calcule com precisão o custo de cada item vendido.
  • Controle de Custos: A ficha técnica de alimentos também ajuda no controle de custos, uma vez que permite comparar os custos reais com os custos planejados. Se houver desvios, os gestores podem identificar problemas, como desperdício de ingredientes ou variações nos preços de compra, e tomar medidas corretivas.
  • Precificação: Com base nos custos calculados pelo CMV, os estabelecimentos podem definir preços adequados para seus produtos alimentícios, levando em consideração não apenas os custos diretos, mas também margens de lucro desejadas.
  • Padronização: A ficha técnica de alimentos também é útil para padronizar a preparação de alimentos. Isso garante que cada prato seja consistente em termos de sabor e qualidade, o que é importante para a satisfação do cliente e a manutenção da reputação do estabelecimento.

Por exemplo, se você está planejando o cardápio para produzir uma salada de vegetais, pense em tudo o que é necessário para sua preparação. Você deve levar em consideração:

  • A ficha técnica do prato “Salada de Vegetais” contendo as quantidades em per capitas dos ingredientes e o modo de preparo;
  • O número de comensais previsto para o consumo da refeição;
  • As quantidades de itens em estoque e a demanda de compra;
  • Horas de trabalho diretamente ligadas ​​à produção etc.

Ou seja, tudo isso desempenha um papel no custo de produção da refeição.

Como o CMV é crucial para o seu negócio, o esforço para otimizá-lo não deve ser negligenciado. Afinal, os custos impactam diretamente o consumidor final e no resultado da margem de lucro da concessionária de alimentação.

Contudo, calcular o custo dos produtos vendidos pode parecer confuso, embora seja uma etapa essencial para medir a saúde e o crescimento da sua empresa.

O CMV é equivalente ao estoque inicial de insumos somado às compras e subtraído do estoque final de insumos. Logo, é fundamental, para calcular o preço do produto ou prato e maximizar o lucro da sua empresa, compreender a gestão de custos. Esse caminho, definitivamente, exigirá muita organização.

Por isso, você precisará de um sistema de gestão de alimentação coletiva que facilite a organização dos seus processos e gere indicadores e relatórios, fornecendo uma visão clara e estratégica da gestão das refeições e dos seus Contratos, para rápidas e assertivas tomadas de decisões.

Investir em sistemas especializados para o segmento de alimentação fora do lar pode impactar positivamente os indicadores financeiros do seu negócio, além de ser uma ótima oportunidade de crescimento tornando a gestão ainda mais eficiente.

Por isso, deve-se avaliar ou reavaliar a solução tecnológica que você está usando para obter mais rapidez nas respostas às novas oportunidades de mercado.

Um sistema de gestão para restaurantes corporativos que integra todas as áreas da sua empresa, que está há mais tempo no mercado e que é usado por grandes players proporciona apoio estratégico para liderar as áreas de produção e qualidade, compras, estoque, controladoria, etc, propondo otimizações dos processos e gerando melhores resultados.

Como fazer a gestão da qualidade e da segurança dos alimentos com a ficha técnica?

Ter controle na produção das refeições é um fator fundamental para a competitividade empresarial. Por isso, é muito importante que os pratos sejam padronizados. E para se ter um bom sistema de produção é necessário otimizar os processos produtivos.

Para ser considerado seguro para o consumo, um alimento deve atender alguns requisitos, como:

  • Legislação;
  • Requisitos de higiene;
  • Transporte e manuseio;
  • Condições comerciais que satisfaçam o uso pretendido.

Sendo assim, é necessário criar uma ficha técnica de especificações do prato a fim de listar e definir os requisitos exatos para todas as fases de produção.

sistema de gestão de qualidade e segurança dos alimentos

A certificação define claramente todos os percursos que uma empresa deve seguir para controlar, reduzir e impedir a contaminação de alimentos.

Portanto, as organizações devem concentrar esforços para atender às necessidades do mercado a fim de garantir a conformidade das especificações.

E para isso, ter um sistema de gestão de qualidade e segurança dos alimentos que permita ter todas as informações dos processos.

Rotulagem de alimentos pré-processados nas Centrais de produção e a importância dessa prática para os serviços de catering

A rotulagem de alimentos pré-processados nas centrais de produção desempenha um papel fundamental no setor de serviços de catering. Ela envolve a criação de etiquetas informativas que são anexadas aos alimentos antes de serem distribuídos e servidos aos clientes. A importância dessa prática para os serviços de catering é significativa por várias razões:

  1. Informação para o consumidor: As etiquetas de rotulagem fornecem informações cruciais aos consumidores sobre os alimentos que estão prestes a consumir. Isso inclui ingredientes, alergênicos, informações nutricionais, data de validade e instruções de armazenamento ou preparo. Essas informações são essenciais para a segurança alimentar e para atender às necessidades dietéticas e preferências dos clientes.
  2. Conformidade regulatória: A rotulagem de alimentos é frequentemente regulamentada por órgãos governamentais para garantir a segurança e a transparência na indústria alimentar. Ao seguir as diretrizes e regulamentos de rotulagem, as centrais de produção de catering garantem o cumprimento das leis e regulamentações de segurança alimentar, evitando possíveis sanções legais.
  3. Gestão de alérgenos: As etiquetas de rotulagem são essenciais para destacar a presença de alérgenos comuns nos alimentos. Isso é crítico para a segurança de clientes que têm alergias alimentares conhecidas. A rotulagem adequada ajuda a evitar a contaminação cruzada e as reações alérgicas graves.
  4. Padronização e qualidade: A rotulagem garante a padronização dos produtos alimentícios em um serviço de catering. Isso significa que os clientes podem esperar consistência na qualidade, sabor e ingredientes dos alimentos em cada refeição, promovendo a satisfação do cliente e a fidelização.
  5. Rastreabilidade: Em caso de recall de produtos ou problemas de segurança alimentar, a rotulagem adequada permite rastrear rapidamente a origem dos alimentos e identificar possíveis fontes de contaminação. Isso é fundamental para a segurança alimentar e a resposta rápida a problemas potenciais.
  6. Facilitação do controle de estoques: A rotulagem ajuda na gestão eficiente de estoques. As etiquetas informam sobre datas de validade e informações de armazenamento, o que ajuda a evitar o desperdício de alimentos devido a vencimento de prazos ou deterioração.
  7. Marketing e comunicação: Além dos aspectos regulatórios, as etiquetas de rotulagem podem ser usadas como ferramentas de marketing. Informações sobre ingredientes de alta qualidade, origens dos produtos ou características especiais podem ser destacadas para atrair e informar os clientes.

A rotulagem de alimentos pré-processados é essencial para garantir a segurança alimentar, cumprir regulamentos, fornecer informações aos clientes, garantir consistência na qualidade dos alimentos e facilitar a gestão de estoques.

Nos serviços de catering, onde a preparação e distribuição de alimentos são realizadas em grande escala, a rotulagem desempenha um papel crítico na operação eficiente e na satisfação do cliente.

Para que a UAN recebam das centrais de produção os alimentos pré-processados de forma segura, é necessário que eles tenham em seus rótulos atributos de qualidade, como prazo de validade e características de conservação, valor nutricional e também a descrição de ingredientes que podem apresentar riscos à saúde como é o caso dos alérgenos.

A ficha técnica de produtos alimentícios não é obrigatória, mas, como dito, permite inúmeros benefícios para a cadeia de produção, e uma delas é a elaboração da tabela nutricional.

A rotulagem de alimentos é muito importante para proteger os direitos dos consumidores que desejam conhecer o conteúdo dos alimentos que compram, sua origem, como preservá-lo e prepará-lo adequadamente, assim como seu prazo de validade.

Por isso mesmo é que os restaurantes corporativos que possuem uma Central de Produção têm que receber dessa Central os produtos embalados e com a rotulagem correta.

No Brasil, desde 2001, há uma Resolução, a ANVISA RDC 360/03, a respeito da Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, que visa a orientar o setor produtivo quanto às informações que possibilitam informar ao consumidor a composição da mercadoria que está comprando e consumindo.

Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados

No caso dos restaurantes corporativos nem sempre os consumidores têm acesso a rótulos nos alimentos expostos, mas esta prática já é uma tendência em refeições coletivas.

Os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto às informações referentes ao alimentos, por isso algumas informações já podem ser notadas próximas aos pratos expostos.

Por enquanto, é comum que as informações estejam em algum tipo de impresso, mas a tecnologia já está apta para apresentar tais informações por meio de aplicativos ou leituras de QR Codes através de smartphones, por exemplo.

Além de informações nutricionais, a ficha técnica de alimentos descreve os ingredientes que contêm a preparação, contribuindo para a saúde do consumidor, ponto este de interesse também do nutricionista da UAN.

A lista de ingredientes deve mostrar se um alimento ou bebida possuem gorduras trans, açúcares adicionados etc. Isso gera mais segurança e, claro, reforça o cuidado da concessionária de alimentação com o consumidor!

Conclusão

As constantes mudanças que ocorrem na economia levam empresas como as concessionárias de alimentação a buscarem melhorias em seus processos internos, aumentando a eficiência dos processos de produção e a segurança alimentar em seus restaurantes corporativos.

Diante disso, focar no uso de uma ficha técnica de alimentos é um grande passo para a otimização da produção quando o assunto é refeições de coletividade mais saudáveis e seguras.

É recomendado que as fichas técnicas dos alimentos descrevam detalhadamente todos os requisitos relacionados à produção dos pratos ou dos demais produtos destinados à alimentação.

De igual modo, as fichas técnicas de alimentos devem descrever aspectos funcionais e técnicos de cada item, já que é essencial para facilitar todas as etapas do processo de produção dos alimentos.

Benefícios da ficha técnica de alimentos para os restaurantes coletivos:

  • Evita desperdício de matérias-primas;
  • Diminui os custos com matérias-primas;
  • Garante a segurança e qualidade das refeições coletivas;
  • Facilita o cálculo do preço per capita e total;
  • Reduz o custo de produção aumentando a eficiência;
  • Gera mais controle de fluxo em todos os processos de produção;
  • Reduz o desperdício de recursos;
  • Permite o cálculo preciso de compras;
  • Possibilita o controle eficiente do estoque;
  • Organiza e agiliza a produção.

Como é feita a ficha técnica dos alimentos em seus restaurantes corporativos?

Você pode contar com softwares de gestão para alimentação coletiva para seus restaurantes corporativos, isto é, para todas as suas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) para tornar a gestão mais organizada e competitiva.

Entre em contato conosco para obter mais informações sobre como o software TecFood da Teknisa pode auxiliar a melhorar seus processos na linha de produção.

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