Prevención de la obesidad infantil en los comedores escolares: claves para una infancia sana
A obesidade infantil deixou de ser um problema isolado de algumas famílias. Hoje ela é um desafio de saúde pública no mundo inteiro. Em 2021, o Ministério da Saúde estimou que 6,4 milhões de crianças brasileiras tinham excesso de peso e, entre elas, 3,1 milhões já viviam com obesidade.
Além disso, em 2025, um relatório do UNICEF apontou que, globalmente, a obesidade se tornou a forma mais comum de má nutrição entre crianças e adolescentes em idade escolar, afetando 1 em cada 10.
Nesse cenário, a escola ganha um papel central. Muitas crianças fazem ali a principal refeição do dia, sobretudo nas redes públicas. Portanto, pensar a merenda como eixo da prevenção da obesidade infantil é uma estratégia concreta, que envolve cardápio, educação alimentar e tecnologia de gestão.
Por isso, ao longo deste artigo, você vai entender como a comidas escolares pode prevenir a obesidade infantil nas escolas públicas, quais são as principais causas e consequências desse cenário e de que forma a tecnologia de gestão — incluindo um sistema para alimentação escolar — apoia nutricionistas e gestores nessa missão.
Siga a leitura!
Obesidade infantil no Brasil: por que olhar com atenção para a escola?
Quando falamos em obesidade infantil no Brasil, tratamos de um problema que avança rápido e já afeta o desenvolvimento físico, emocional e escolar de milhões de crianças. Segundo dados do Ministério da Saúde, as prevalências de excesso de peso e obesidade entre 5 e 9 anos seguem em crescimento constante, o que reforça a necessidade de ações preventivas urgentes.
Além disso, o Panorama da Obesidade em Crianças e Adolescentes, produzido pelo Instituto Desiderata, indica que 31% das crianças e adolescentes acompanhados na atenção primária do SUS apresentavam excesso de peso em 2022. Esse dado mostra a dimensão do desafio enfrentado pelas famílias e pelas redes de ensino.
Nas escolas públicas, a comidas escolares assume um papel ainda mais estratégico. Em muitos municípios, ela representa grande parte da segurança alimentar diária das crianças. Portanto, o que é servido no prato influencia diretamente o avanço ou a redução da obesidade infantil nas escolas públicas.
Organizações de referência também reforçam esse alerta. De acordo com a Fiocruz, “ambientes alimentares saudáveis na escola são fundamentais para frear a tendência de aumento do excesso de peso entre crianças e adolescentes”.
Nesse sentido, investir em cardápios equilibrados, processos bem estruturados e educação alimentar contínua torna-se indispensável para reverter o cenário atual.
Causas e consequências da obesidade infantil sob a lente da merenda escolar
Causas ligadas ao ambiente escolar
A obesidade infantil tem múltiplas causas. Envolve genética, rotina familiar, acesso a espaços de lazer, marketing de ultraprocessados e fatores emocionais. No entanto, o ambiente escolar pode reforçar ou mitigar esses fatores.
Entre os pontos que contribuem para o ganho de peso na rotina escolar, podemos destacar:
- Cardápios pouco variados e pouco atrativos, que fazem as crianças rejeitarem preparações saudáveis;
- Falta de alinhamento entre o cardápio planejado e o que, de fato, é produzido e servido;
- Presença de cantinas e entorno escolar com grande oferta de alimentos ultraprocessados;
- Ausência de ações contínuas de educação alimentar integradas ao currículo.
Além disso, quando não há controle adequado de estoque e compras, improvisos de última hora podem levar à oferta de preparações mais calóricas, com excesso de açúcar, gorduras e sódio.
Consequências que vão além da balança
As causas e consequências da obesidade infantil não se limitam ao visual. Crianças com obesidade têm maiores riscos de desenvolver hipertensão, diabetes tipo 2, alterações de colesterol e problemas articulares desde cedo.
Por outro lado, os impactos emocionais também são profundos. Bullying, isolamento, queda de autoestima e piora do desempenho escolar aparecem com frequência em pesquisas da área.
Portanto, quando a rede pública discute merenda, discute também saúde física, mental e trajetória de vida dessas crianças.
Merenda escolar como estratégia de prevenção da obesidade infantil
A boa notícia é que a comidas escolares pode ser uma aliada poderosa na prevenção da obesidade infantil. Em vez de ser vista apenas como “custo” ou “obrigação”, ela se torna uma ferramenta pedagógica e de saúde.
Princípios de um cardápio escolar preventivo
Un cardápio escolar que contribui para reduzir a obesidade infantil, em geral, segue alguns princípios:
- Prioriza alimentos in natura e minimamente processados;
- Equilibra densidade calórica e densidade nutricional, oferecendo saciedade com qualidade;
- Inclui frutas, legumes e verduras todos os dias, em preparações variadas e visualmente atrativas;
- Ajusta porções de acordo com a faixa etária, evitando tanto o desperdício quanto o excesso.
Além disso, o cardápio precisa respeitar diretrizes como as do PNAE (Programa Nacional de Alimentación Escolar), que orienta a composição nutricional, a restrição de ultraprocessados e a compra de, no mínimo, 30% dos alimentos da agricultura familiar.
Educação alimentar dentro da rotina pedagógica
Diversos materiais, como o e-book organizado por pesquisadoras da USP sobre o papel das escolas no combate à obesidade infantil, reforçam a importância da educação alimentar dentro da rotina pedagógica.
Nesse sentido, atividades como oficinas culinárias, degustações orientadas, hortas escolares e rodas de conversa ajudam a:
- Aproximar as crianças dos alimentos in natura;
- Desfazer mitos sobre alimentação saudável;
- Envolver professores, famílias e equipes de cozinha na mesma mensagem.
Assim, a comidas escolares deixa de ser um momento isolado e passa a integrar o projeto pedagógico da instituição. Ademais, quando as ações de educação alimentar são contínuas, elas criam vínculos positivos com os alimentos in natura e fortalecem a relação das crianças com escolhas mais saudáveis.
Desafios das escolas públicas na prevenção da obesidade infantil
Apesar do potencial da merenda, as escolas públicas enfrentam desafios relevantes. Em primeiro lugar, o orçamento é limitado. Além disso, as redes precisam seguir as regulações do PNAE, fazer licitações, lidar com logística complexa e, muitas vezes, administrar centenas de escolas ao mesmo tempo.
Entre os problemas mais frequentes, aparecem:
- Estimativas imprecisas de consumo, que geram falta ou excesso de alimentos;
- Falhas no controle de estoque, com riscos de desvios e perdas;
- Dificuldade para adaptar cardápios para diferentes faixas etárias e realidades regionais;
- Pouca visibilidade sobre a aceitação das preparações pelos alunos;
- Falta de integração entre nutricionistas, escolas, secretarias e fornecedores.
Enquanto isso, as crianças seguem crescendo, o cenário de obesidade infantil no Brasil se agrava e gestores precisam tomar decisões rápidas, muitas vezes sem dados consolidados.
Por isso, a discussão sobre prevenção da obesidade infantil nas escolas públicas passa, necessariamente, pela profissionalização da gestão da merenda escolar.
Como a tecnologia ajuda a prevenir a obesidade infantil na merenda escolar
Nesse contexto, a tecnologia entra como aliada. Sistemas especializados para alimentação escolar conectam cardápio, compras, estoque, produção e distribuição em uma única plataforma, permitindo que a prevenção saia do discurso e vá para a prática.
A Teknisa, por exemplo, desenvolveu o TecFood, solução focada na gestão da alimentação coletiva, incluindo alimentação escolar, com recursos para planejamento de cardápio, controle de estoque, gestão financeira e integração com outros sistemas.
Planejamento de cardápios alinhados ao PNAE
Con el sistema para alimentação escolar de Teknisa, gestores podem planejar cardápios para diferentes níveis de ensino com base em metas de custo e nas exigências do PNAE.
Além disso, o sistema permite padronizar fichas técnicas de alimentos, registrar informações nutricionais completas e verificar automaticamente os macro e micronutrientes das preparações — como carboidratos, proteínas, lipídios, cálcio e ferro, entre outros.
Portanto, o cardápio se torna mais equilibrado, preciso e realmente adequado às necessidades das crianças.
Para aprofundar esse tema e entender como a padronização transforma a rotina das cozinhas, você pode baixar o e-book “7 benefícios da ficha técnica de alimentos”, que reúne orientações práticas e aplicáveis ao dia a dia da merenda.
Se você quer visualizar, na prática, como a ficha técnica melhora o controle nutricional e organiza a produção nas cozinhas, confira o vídeo abaixo.
Controle de estoque e compras para evitar improvisos calóricos
Outro ponto crítico é o controle de estoque. Quando faltam alimentos saudáveis, muitas cozinhas recorrem a substituições menos adequadas.
Por isso, o TecFood conecta cardápio, compras, estoque e produção. Assim, a prefeitura acompanha em tempo real o que entra e o que sai, consegue planejar compras com antecedência e reduz o risco de improvisos que comprometem a qualidade nutricional das refeições.
Además, el Teknisa oferece aplicativos mobile, que permitem inventários diretamente nas escolas e o acompanhamento da produção e distribuição mesmo em locais com pouca conexão.
Monitoramento da aceitação e ajustes constantes
A prevenção da obesidade infantil também depende de aceitação. Não adianta servir pratos saudáveis se eles voltam cheios para a cozinha.
Por isso, sistemas como o TecFood da Teknisa, permitem registrar indicadores de aceitação, sobras e consumo por escola. Dessa forma, nutricionistas identificam preparações com baixa adesão e ajustam receitas, temperos ou formas de apresentação sem perder o equilíbrio nutricional.
Além disso, dashboards consolidados ajudam secretarias a enxergar padrões de consumo, comparar escolas e definir metas de melhoria.
Gestão integrada para políticas públicas mais fortes
Quando cardápio, estoque, compras e aceitação estão no mesmo sistema, prefeitos e secretários passam a ter evidências concretas para formular políticas de prevenção da obesidade infantil nas escolas públicas.
Relatórios consolidados apoiam decisões sobre:
- Inclusão de mais frutas, legumes e verduras;
- Redução de itens ultraprocessados em licitações;
- Campanhas de educação alimentar;
- Formação de equipes de cozinha e gestores escolares.
Portanto, a tecnologia não substitui a equipe de nutrição. Pelo contrário. Ela dá suporte para que o trabalho técnico tenha mais impacto.
Boas práticas para escolas públicas que querem enfrentar a obesidade infantil
Embora cada município tenha sua realidade, algumas boas práticas se repetem nos casos de sucesso.
Entre elas, destacam-se:
- Criar um grupo de trabalho sobre alimentação saudável, envolvendo secretaria, nutricionistas, escolas e controle social.
- Integrar a nutricionista ao planejamento pedagógico anual, incluindo projetos de educação alimentar.
- Padronizar processos de registro em um único sistema, como o TecFood da Teknisa, que é uma solução para a alimentação escolar, conectando merenda, compras e estoque.
- Estimular ações conjuntas com famílias, como orientações sobre lancheira e alimentação em casa.
- Estabelecer metas simples e mensuráveis, como aumento do consumo de frutas e redução da oferta de bebidas açucaradas.
Além dessas iniciativas, outras referências podem fortalecer ainda mais a atuação das escolas públicas. Guias oficiais do Ministério da Saúde, pesquisas acadêmicas e materiais produzidos por universidades ajudam gestores a ampliar o repertório e a tomar decisões embasadas em evidências.
Dessa forma, as redes públicas conseguem construir projetos consistentes, que evoluem ao longo do ano letivo e dialogam com a realidade nutricional dos estudantes.
Conclusão: merenda escolar como chave para uma infância mais saudável
A obesidade infantil é hoje um dos maiores desafios de saúde pública. No mundo, ela já supera a desnutrição como forma mais frequente de má nutrição entre crianças e adolescentes.
No Brasil, o quadro também preocupa. Contudo, a escola, especialmente a pública, tem um poder transformador. A comidas escolares, quando planejada com critério, pode ser uma das principais ferramentas de prevenção da obesidade infantil no Brasil.
Para isso, é preciso combinar três pilares:
- Cardápios saudáveis e alinhados às diretrizes do PNAE;
- Educação alimentar integrada ao cotidiano escolar;
- Tecnologia de gestão, como o TecFood e as soluções da Teknisa para comidas escolares, garantindo que o cardápio planejado vire refeição equilibrada no prato de cada aluno.
Assim, a prevenção da obesidade infantil na merenda escolar deixa de ser apenas um ideal e se torna uma estratégia concreta para assegurar o direito a uma infância mais saudável, justa e bem nutrida.
👉 Quer implementar melhorias reais na merenda e reduzir os índices de obesidade infantil? Fale com a Teknisa e veja como nossos sistemas ajudam nutricionistas e gestores a transformar dados em resultados todos os dias.
Querrás saberlo.
- 1
- 2
¿Quiere saber más?
Así que no dude en ponerse en contacto con uno de nuestros asesores. ¡El chat es sin compromiso! :)

