Delivery para restaurantes: tendências do consumidor e como aumentar o ticket médio

A demanda por conveniência de alimentos aumentou, não apenas por necessidade, mas também porque muitas marcas estão entrando de vez no movimento do serviço de entrega de comida. Nesse contexto, então, entender o que é delivery para restaurantes hoje vai muito além de “levar o prato até a casa do cliente”

Além disso, para disponibilizar esse serviço aos clientes, os restaurantes contam com serviços de delivery de terceiros, como os marketplaces, além disso, criam seus próprios apps de delivery com um sistema de pedidos on-line. Consequentemente, em muitos casos, a operação combina as duas frentes, o que torna essencial ter um sistema para delivery capaz de organizar tudo. Afinal, a centralização é chave e, portanto, indispensável.

Dessa forma, parece mesmo que a demanda por delivery e take away veio para ficar. No entanto, o que isso significa para os restaurantes na prática? Quantas pessoas ainda preferem pedir comida para viagem ou receber o pedido em casa ou no trabalho, em vez de se alimentar no salão? E, além disso, quantas vão querer opções de retirada no balcão? Será que oferecer um serviço de delivery ainda vale o investimento de tempo, recursos e tecnologia?

Nesse cenário, o delivery deixa de ser um “extra” e passa a ser um canal estratégico de vendas. Porém, no entanto, para que ele realmente contribua para o resultado, é preciso entender como o consumidor se comporta e, a partir disso, estruturar preço, cardápio, operação e tecnologia para aumentar o ticket médio com eficiência e com uma boa gestão para delivery. Ou seja, a gestão é fundamental e deve ser contínua.

A seguir, você confere como o delivery está evoluindo, quais são as principais tendências de consumo e o que um restaurante pode fazer, na prática, para vender mais e melhor. Boa leitura!

O delivery mudou o jogo dos restaurantes e continua evoluindo

Delivery para restaurantes como canal estratégico de vendas

Durante muito tempo, o delivery foi visto apenas como um complemento do salão. Assim, ele servia para dias de movimento fraco ou para atender alguns clientes fiéis à distância. Contudo, com a mudança de comportamento do consumidor, porém, essa realidade mudou de maneira significativa. Em muitas operações, especialmente em redes e franquias, o faturamento do delivery já se aproxima, ou até supera, o do consumo em loja. Em outras palavras, este canal virou prioridade e tende a crescer ainda mais.

O consumidor, por sua vez, se acostumou à conveniência. Ele quer comer a comida do restaurante favorito no sofá de casa, no escritório, no condomínio e, muitas vezes, até em viagens. Se o estabelecimento não oferece um canal estruturado de entrega, com uma gestão para delivery minimamente organizada, simplesmente abre espaço para quem oferece. Por conseguinte, perde fatia de mercado. Desse modo, o que é delivery ganha um novo significado: deixa de ser um “quebra-galho” e passa a ser parte do modelo de negócios de forma estratégica.

Delivery para restaurantes no modelo omnicanal

Atualmente, o cliente transita entre canais com naturalidade. Ele pode, por exemplo, descobrir a marca nas redes sociais, fazer o primeiro pedido pelo marketplace, repetir a compra pelo app próprio e, em outra ocasião, visitar o salão. Desse modo, não há mais fronteira rígida entre “delivery” e “loja física”, já que, na prática, tudo vira uma única experiência de marca.

Por consequência disso, ganha força o conceito de restaurante omnicanal: um negócio que integra salão, delivery, retirada, marketplaces e, muitas vezes, autoatendimento. Assim, quanto mais consistentes forem os processos e o sistema para delivery e salão, mais fluida se torna essa jornada para o consumidor. Além disso, quanto mais automatizada estiver a retaguarda, menor a chance de erros e retrabalho.

Nesse sentido, de acordo com o diretor comercial da Teknisa, Leandro Assis, os bares e restaurantes de hoje devem estar presentes em vários canais de vendas para permanecer no topo:

“Os gestores podem investir mais em suas marcas inserindo-as nos vários canais para aumentar suas vendas. Um restaurante físico, por exemplo, é limitado pelo número máximo de lugares. Os canais de vendas on-line, por outro lado, não têm limite. Além disso, crescer o seu negócio on-line pode ser um pouco mais fácil”, afirma Assis.

Além disso, em adição, devido às mudanças nas preferências dos clientes, as empresas do setor de food service estão mudando seus modelos de negócios de várias maneiras.

“Segundo dados da Statista, prevê-se uma participação de 50% dos mercados de food service: drive-thru e takeaway em todo o mundo, respectivamente, até 2030. E essa é uma informação mais do que suficiente para que as empresas do setor de alimentação se atentem a pesquisar mais para adotarem as melhores soluções de delivery”, aponta Assis.

Além disso, é crucial que os gestores desse setor entendam o quão importante é automatizar toda a operação de vendas e backoffice, paralelamente às operações de delivery. Assim, eles conseguem inovar, personalizar a relação com os clientes e melhorar processos de vendas, tempo de atendimento e eficiência geral.

Comportamento do consumidor no delivery para restaurantes

Conveniência continua alta, mas o bolso está mais apertado

Primeiramente, a conveniência segue como um dos principais motivos para pedir delivery. Geralmente, em geral, o cliente quer evitar trânsito, fila e espera. Ao mesmo tempo, entretanto, o orçamento está mais vigiado. Com efeito, em vez de pedir várias vezes por impulso, ele escolhe melhor cada ocasião de consumo, compara preços entre restaurantes, observa taxas de entrega e, muitas vezes, abandona o carrinho quando sente que o custo não compensa.

Como consequência disso, o resultado é um comportamento paradoxal: o delivery para restaurantes continua presente na rotina, mas a decisão ficou mais racional. Com isso, exige cardápios mais inteligentes, preços coerentes e uma comunicação que explique claramente por que aquela refeição vale o que custa. Além disso, exige uma gestão para delivery que acompanhe o impacto dessas escolhas em margem, volume e frequência de pedidos.

Caça ao “bom custo-benefício”: combos, promoções e fidelidade

Diante disso, nesse contexto, o consumidor não procura apenas “o mais barato”, mas sim o melhor custo-benefício. Assim, combos bem montados, menus com preço fechado e promoções em dias estratégicos entram rapidamente no radar. Além disso, programas de fidelidade e cashback também ganham relevância, principalmente quando oferecem vantagens reais e fáceis de usar, em vez de regras complicadas. Isto é, a simplicidade é valorizada.

Dessa forma, restaurantes que estruturam suas ofertas com base em dados, testam variações de combos e ajustam campanhas conforme o comportamento do público conseguem, portanto, manter um ticket médio saudável mesmo em períodos de menor frequência. Ao mesmo tempo, no entanto, essa postura analítica ajuda a identificar quais ações trazem retorno real e quais apenas “queimam margem”.

Saudável x comfort food: o cliente busca equilíbrio

Além disso, outro traço marcante é a busca por equilíbrio. Durante a semana, muita gente prioriza refeições mais leves, com foco em nutrição, porções adequadas e ingredientes frescos. No entanto, nos fins de semana, por outro lado, a balança pende para as comfort foods: hambúrguer, pizza, massas recheadas, sobremesas elaboradas e porções para compartilhar, reforçando a força do delivery de pizza, um dos formatos mais populares e relevantes para elevar o ticket médio.

Por esse motivo, um cardápio competitivo de delivery para restaurantes, portanto, precisa conversar com esses dois momentos. Linhas saudáveis bem apresentadas e descritas convivem com pratos indulgentes, que geram desejo e ajudam a puxar o ticket médio para cima. Nesse movimento, cresce também a demanda por delivery de açaí, que atende tanto consumidores focados em alimentação leve quanto quem busca uma opção rápida e personalizável. Assim, o mesmo cliente encontra, no mesmo restaurante, opções para “dia de foco” e para “dia de recompensa”.

Transparência, sustentabilidade e confiança na marca

Além disso, do preço e sabor, o consumidor está cada vez mais sensível a temas como higiene, sustentabilidade e origem dos alimentos. Pensando nisso, avaliações negativas sobre manipulação, atrasos frequentes ou embalagens de baixa qualidade pesam cada vez mais na decisão.

Por outro lado, marcas que comunicam com clareza seus processos, explicam suas escolhas de embalagem, informam sobre origem ou sazonalidade dos ingredientes e demonstram compromisso com redução de desperdício tendem a conquistar mais confiança e, consequentemente, mais recorrência no delivery. Desse modo, a confiança passa a ser tão estratégica quanto o preço.

A jornalista de gastronomia Flávia G. Pinho, durante sua participação no Galunion Insights 2025, reforçou a urgência dessa mudança de paradigma sobre o que é “saudável”:

A saudabilidade não tem só a ver com ingrediente de baixa caloria, vegetal. Tenho ouvido a palavra ‘origem’, que traz saudabilidade. Carne vermelha, por exemplo: é possível mostrar o gado, como ele foi alimentado. Isso traz a sensação de ‘estou comendo algo saudável’. Precisamos virar a chavinha de que o alimento saudável é só o que tem whey.

Essa visão reforça que o conceito de alimento saudável evoluiu para além da contagem de calorias. A transparência sobre a cadeia produtiva, a procedência e o manejo do ingrediente (seja ele carne, vegetal ou in natura) tornaram-se os novos pilares da saudabilidade percebida. Para o food service, isso significa que a tecnologia deve ser usada para rastrear e comunicar essa história, transformando a informação de origem em um diferencial competitivo e em uma poderosa ferramenta de construção de confiança com o consumidor final.

Ticket médio no delivery para restaurantes: o que é e por que importa

Conceito de ticket médio aplicado ao delivery para restaurantes

O ticket médio é o valor que cada cliente deixa, em média, a cada pedido. No contexto de delivery, ele mostra quanto vale, financeiramente, cada sacola que sai da cozinha em um determinado período. Em linguagem simples:

Ticket médio = faturamento do período ÷ número de pedidos no período

Se um restaurante faturou R$20.000 em delivery em um mês e realizou 125 pedidos, o ticket médio foi de R$160. Com isso, esse número ajuda a entender se a operação está vendendo pouco em muitos pedidos ou se consegue extrair um bom valor em cada atendimento.

Além disso, ao entender o que é delivery dentro da estratégia global do negócio, o gestor passa a enxergar o ticket médio não apenas como um número isolado, mas como um reflexo direto da sua gestão para delivery e das decisões de cardápio, preços e canais.

Como calcular ticket médio por canal no delivery para restaurantes

O próximo passo é separar esse indicador por canal. Calcular o ticket médio do salão, do delivery e da retirada permite enxergar comportamentos distintos. Assim, é comum encontrar um salão com tickets mais altos e menor giro, enquanto o delivery traz volume, mas com margens mais apertadas. Já a retirada costuma ter custo logístico menor, o que muda a equação.

Quando essas informações estão integradas em um bom sistema para delivery e restaurante, o gestor consegue comparar, por exemplo, o desempenho do delivery em dias úteis e fins de semana. A partir daí, ele consegue ajustar cardápio, preços e campanhas com base em números, não apenas em percepções.

Indicadores que complementam o ticket médio

O ticket médio fica ainda mais poderoso quando analisado junto com outros indicadores. Frequência de compra, recorrência de clientes e margem por produto ajudam a qualificar o diagnóstico. Um ticket médio alto com baixa recorrência pode indicar que o cliente se estressa com a experiência e não volta. Já um ticket médio mais modesto, porém vinculado a alta frequência, pode ser interessante quando a operação é enxuta e eficiente.

Portanto, uma gestão para delivery madura observa ticket médio, mas também acompanha esses outros indicadores de forma contínua, preferencialmente a partir de um painel de BI integrado ao sistema para delivery.

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Estratégias práticas para aumentar o ticket médio no delivery para restaurantes

Combos inteligentes e sugestões de adicionais

Combos bem pensados continuam sendo uma das formas mais diretas de aumentar o ticket médio. Em vez de vender apenas o prato principal, o restaurante une prato, bebida e, muitas vezes, sobremesa em uma oferta que parece vantajosa aos olhos do cliente. Versões individuais, para duas pessoas ou para família permitem que cada perfil escolha o pacote que faz mais sentido.

Além disso, as sugestões de adicionais ajudam muito. Molhos especiais, porções extras, bordas recheadas ou sobremesas aparecem como convites discretos no cardápio digital e, quando bem posicionados, aumentam o valor da compra sem forçar a barra. Assim, o cliente sente que está personalizando a refeição, e o restaurante eleva o ticket médio de forma natural.

Versões de porção e itens premium

Trabalhar variações de tamanho é outra estratégia eficiente. Porções menores atendem quem quer gastar menos ou comer menos naquele momento. Enquanto isso, versões “turbinadas”, com ingredientes especiais, criam uma opção premium com margem mais alta. Por outro lado, pratos pensados para compartilhar, por sua vez, ajudam a elevar o valor da comanda quando o pedido é feito por grupos ou famílias.

Em resumo, o segredo está em construir essas opções de forma intencional, olhando para custo de insumos, capacidade da cozinha e perfil de consumo da base atual de clientes. Dessa forma, o cardápio passa a trabalhar a favor do ticket médio, e não contra ele.

Programas de fidelidade, cashback e campanhas segmentadas

Programas de fidelidade deixaram de ser simples cartões de carimbo e passaram para o ambiente digital. Pontos acumulados, cashback para pedidos futuros e benefícios exclusivos em canais próprios são alguns exemplos de mecanismos que estimulam o cliente a voltar e, muitas vezes, a gastar um pouco mais para alcançar determinada vantagem.

Quando o sistema para delivery integra o histórico de compras, o restaurante consegue segmentar melhor as campanhas. Assim, é possível oferecer benefícios específicos para quem está inativo, para clientes muito frequentes ou para aqueles que têm potencial de migrar para tickets mais altos.

Personalização com dados no delivery para restaurantes

Com base em dados, é possível perceber quem sempre pede o mesmo prato, quem costuma adicionar sobremesa, quem só compra em promoções ou quem prefere horários de almoço. A partir daí, as ofertas deixam de ser genéricas. Em vez de “cupom para todo mundo”, o restaurante envia incentivos sob medida, no momento de maior probabilidade de conversão.

Assim, a personalização reforça o valor percebido e ajuda a elevar o ticket médio sem gerar sensação de pressão ou exagero. Além disso, esse tipo de ação torna a marca mais relevante na rotina do cliente.

Experiência sem fricção no delivery para restaurantes

Jornada do pedido: canais e expectativas do cliente

O pedido pode entrar por marketplace, app próprio, site, WhatsApp ou telefone. Para o cliente, porém, pouco importa o canal: ele espera um fluxo simples, informações claras e nenhum ruído. Cardápio desatualizado, opções duplicadas e preços diferentes entre plataformas geram desconfiança e aumentam o risco de abandono de carrinho.

É aí que um sistema para delivery integrado faz diferença. Quando todos os canais conversam e alimentam o mesmo “cérebro”, a operação ganha agilidade e reduz erros de lançamento, esquecimentos e divergências. Como consequência, o cliente percebe mais consistência e confia mais nos processos do restaurante.

Embalagem, conservação e apresentação

A experiência não termina no clique. A embalagem é o que protege a promessa feita no aplicativo. Ela precisa manter temperatura, textura e aparência dentro do esperado. Um hambúrguer desmontado, uma massa seca ou uma sobremesa derretida destroem, em segundos, o esforço de marketing e de cozinha.

Para começar, investir em embalagens adequadas ao tipo de produto, com boa vedação e ergonomia para transporte, é essencial. Além disso, quando elas ainda reforçam a identidade visual da marca, criam um momento positivo de abertura do pedido e ajudam a fixar o restaurante na memória do cliente. Assim, a experiência de unboxing se torna parte importante da fidelização. Em outras palavras, a embalagem é a extensão do salão.

Comunicação ativa: status, atrasos e pós-venda

Mesmo com tudo planejado, imprevistos acontecem. Felizmente, a forma de lidar com esses momentos define se o cliente voltará ou não. Notificações simples informando que o pedido foi aceito, que está em preparo e que saiu para entrega já reduzem a ansiedade. Em caso de atraso, uma mensagem honesta, enviada antes de o cliente reclamar, costuma ser muito melhor recebida.

Ademais, no pós-venda, perguntar se chegou tudo bem, agradecer a preferência e convidar para avaliar a experiência fecha o ciclo com cuidado. Essa comunicação também abre espaço para entender problemas recorrentes e ajustar a operação. Dessa maneira, cada entrega vira uma oportunidade de aprender e de melhorar.

Modelos de negócio em alta no delivery para restaurantes

Dark kitchen 2.0: foco, dados e eficiência

As dark kitchens surgiram como cozinhas dedicadas exclusivamente ao delivery. Sem salão nem atendimento presencial, concentram esforços em produção e expedição. Com o tempo, porém, esse modelo se profissionalizou. Hoje, muitas dark kitchens nascem apoiadas em dados de demanda por região, estudo de concorrência e simulações de cardápio.

Ao operar mais de uma marca na mesma estrutura, esse tipo de cozinha consegue diluir custos, testar conceitos com rapidez e ajustar a oferta conforme a resposta do público. Em contrapartida, entretanto, exige processos muito bem definidos e tecnologia robusta para não se perder em meio ao volume de pedidos.

Restaurantes híbridos: salão compacto, foco no off-premises

Outra tendência é o restaurante híbrido. Nesse formato, o salão é mais enxuto, voltado para experiências pontuais, enquanto a maior parte do faturamento vem de delivery e retirada. A cozinha, nesse caso, é desenhada para atender mesas físicas e pedidos externos ao mesmo tempo, sem que um canal canibalize o outro.

Para isso, é fundamental que o sistema de gestão trate todos os pedidos de maneira unificada. Comandas de mesa, pedidos de app, marketplace e retirada precisam ser orquestrados com lógica, evitando gargalos e tempos de espera desiguais. Assim, a operação se mantém fluida para todos os tipos de cliente.

Nichos em crescimento: corporativo, condomínios, saúde e bem-estar

Além do consumidor tradicional, alguns nichos de delivery para restaurantes ganham força, como refeições para empresas, parcerias com condomínios, cardápios específicos para saúde e bem-estar e opções para eventos menores. Nesse cenário, cresce também a procura por delivery de bebidas, que complementa pedidos principais e aumenta o ticket médio de forma estratégica. Em geral, esses mercados oferecem tickets médios mais altos e maior previsibilidade de demanda, mas exigem organização, pontualidade e comunicação clara.

Desse modo, quem consegue adaptar cardápio, logística e gestão para delivery para atender esses nichos tende a construir uma base de receitas mais estável e menos dependente apenas do fluxo espontâneo de pedidos.

Delivery para restaurantes sustentável e percepção de valor

Embalagens e impacto ambiental

Cada pedido gera resíduos. Por isso, a discussão sobre sustentabilidade passou a caminhar junto com o delivery. Escolher embalagens recicláveis ou reutilizáveis, evitar excesso de plásticos e dimensionar corretamente o material utilizado deixa de ser apenas uma preocupação ambiental e passa a influenciar diretamente a percepção de valor da marca.

Um cliente que se identifica com esse cuidado tende a enxergar o restaurante como mais responsável e alinhado com seus próprios valores. Além disso, esse tipo de posicionamento costuma ser muito valorizado nas redes sociais, o que aumenta o alcance da marca.

Menos desperdício com planejamento e tecnologia

Além disso, sustentabilidade não é só embalagem. Ela começa na cozinha, com fichas técnicas bem montadas, porcionamento adequado e compras planejadas. Quando o restaurante registra produção, controle de estoque e vendas em um sistema único, consegue prever melhor a demanda, reduzir sobras e minimizar perdas.

Como consequência, menos desperdício significa mais margem, mais equilíbrio financeiro e, em muitos casos, mais segurança para testar novos produtos. Logo, uma boa gestão para delivery também passa por essa organização interna e pelo apoio de um sistema para delivery e retaguarda.

Como comunicar práticas sustentáveis ao cliente

De pouco adianta investir em práticas sustentáveis se o cliente não é informado sobre elas. Mensagens impressas nas embalagens, posts em redes sociais, pequenos selos no app próprio ou no site e até descrições cuidadosas de alguns ingredientes ajudam a contar essa história.

Nesse ponto, o importante é ser coerente. Exagerar na narrativa sem ter ações concretas por trás pode gerar efeito contrário e comprometer a confiança. Por outro lado, quando discurso e prática andam juntos, a sustentabilidade se converte em diferencial competitivo real.

Tecnologia como base do delivery para restaurantes moderno

Integração de canais em um único sistema

Com o passar do tempo, à medida que o delivery para restaurantes cresce, a operação fica mais complexa. Pedidos chegam de vários canais, preços precisam ser atualizados em todos eles, campanhas variam conforme o parceiro. Tentar controlar isso apenas com planilhas e lançamentos manuais é, quase sempre, receita certa para erro.

Mais uma vez, de acordo com o diretor comercial da Teknisa, Leandro Assis, automatizar o modelo de delivery é um passo importante para tornar o restaurante mais competitivo em meio a tantas opções:

“Atualmente, existem diversas ofertas de marketplaces para que os consumidores possam fazer os pedidos, e isso é uma ótima forma de mostrar a sua marca.

Apesar de ser importante estar presente nos grandes marketplaces, não se pode deixar de observar que é comum que as taxas de comissão sejam bem altas, e isso acaba pesando bastante nos custos da operação.

Em geral, a taxa por venda varia de 10% a 16% em média. Além dos custos de vendas, algumas plataformas de delivery cobram taxas administrativas por operação, etc.

Sendo assim, opções como ter o próprio app de delivery e ter um cardápio on-line acessado via QR Code pode ser uma boa saída. Resta aos gestores torná-los conhecidos através da publicidade e convencer os consumidores a usá-los”, conclui Assis.

Em resumo, uma leitura prática desse cenário é simples: estar nos grandes marketplaces é importante para ganhar visibilidade, porém não basta. O restaurante precisa equilibrar esses canais com soluções próprias, automatizadas e integradas ao sistema de gestão. Assim, um bom sistema para delivery ajuda a reduzir o impacto das comissões, manter controle do relacionamento com o cliente e preservar melhor a margem de cada pedido.

OMS, KDS e backoffice disciplinado

Da mesma forma, além da integração de vendas, ferramentas como OMS (Order Management System) e KDS (Kitchen Display System) organizam a parte mais sensível do processo: a produção. O OMS define a ordem lógica de atendimento dos pedidos. O KDS exibe as comandas em telas, substituindo papéis e reduzindo ruídos.

Assim sendo, quando essas soluções estão conectadas ao backoffice, compras, estoque, fiscal, financeiro, o resultado é uma operação disciplinada, capaz de suportar picos de demanda sem perder qualidade. Em outras palavras, tecnologia passa a ser sinônimo de tranquilidade operacional.

BI e relatórios para acompanhar ticket médio, frequência e margem

Por fim, entra o BI. Relatórios bem construídos permitem acompanhar ticket médio em tempo quase real, comparar desempenho por canal, mapear produtos campeões e identificar aqueles que vendem muito, mas entregam pouca margem.

Por consequência, esse olhar analítico ajuda a montar cardápios mais inteligentes, calibrar preços, definir metas para equipe e planejar campanhas com base em fatos. A intuição continua importante, no entanto, ela passa a ser complementada por dados organizados por um bom sistema para delivery e por ferramentas de análise.

Próximos passos para preparar o delivery para restaurantes

Checklist rápido para revisar seu delivery hoje

Vale encarar o delivery com olhar crítico e responder a algumas perguntas:

  • O ticket médio está sendo medido por canal?
  • Os combos e adicionais foram pensados estrategicamente ou surgiram de forma improvisada?
  • As informações de cardápio e preço são consistentes em todos os canais?
  • A equipe de cozinha sofre nos horários de pico? As embalagens entregam o produto como foi prometido na foto?
  • Existem ações de fidelização minimamente estruturadas?

Essas respostas já sinalizam se o delivery para restaurantes está sob controle ou se funciona “no limite” da equipe. Além disso, ajudam a perceber se a sua gestão para delivery está apoiada em processos sólidos ou depende apenas de esforço manual.

Quando é hora de profissionalizar o delivery com um sistema especializado

Quando pedidos começam a se perder, erros de lançamento se tornam frequentes, o gestor não consegue enxergar claramente o ticket médio e a margem por canal ou a equipe passa mais tempo corrigindo problemas do que atendendo bem, é um indicativo claro de que o delivery precisa ser profissionalizado.

A Teknisa apoia bares, restaurantes, redes, franquias e operações de refeições coletivas com soluções que integram salão, delivery, venda a vista, retaguarda e BI em uma única plataforma. Ao organizar processos, reduzir desperdícios e dar visibilidade aos números, esses sistemas ajudam o gestor a fazer aquilo que mais importa: entregar uma experiência consistente ao cliente e aumentar, de forma sustentável, o ticket médio do delivery.

Se o próximo passo do seu restaurante é crescer com segurança, vale avaliar a adoção de um sistema para delivery especializado em food service, que acompanhe esse movimento e transforme dados em decisões melhores no dia a dia.

Conclusão: como transformar tendências em resultado no delivery

No fim das contas, todas as tendências que vimos, mudanças no bolso do consumidor, busca por conveniência, equilíbrio entre saudável e comfort food, preocupação com sustentabilidade e presença em múltiplos canais, apontam para o mesmo lugar: o delivery deixou de ser um complemento e passou a ser um dos principais motores de crescimento dos restaurantes. Quem entender esse movimento com profundidade, ajustar cardápio e experiência e olhar com carinho para o ticket médio tende a ocupar uma posição mais forte no mercado.

Ao longo do artigo, vimos que não basta “estar no app”. É preciso estruturar combos e adicionais com intenção, desenhar embalagens que protejam a promessa feita nas fotos, investir em formatos como dark kitchens e modelos híbridos e, sobretudo, apoiar tudo isso em tecnologia. Só com uma boa gestão para delivery e com um system for restaurante com delivery integrado é possível orquestrar marketplaces, app próprio, QR Code na mesa, cozinha, estoque, financeiro e BI sem travar a operação nem perder margem pelo caminho.

Por fim, a jornada de maturidade em delivery não acontece de uma vez. Ela começa com um diagnóstico honesto da situação atual e avança com ajustes contínuos, baseados em dados reais. Nesse processo, contar com soluções especializadas em food service, como as da Teknisa, ajuda bares, restaurantes, redes e franquias a organizar a casa, enxergar o impacto de cada decisão no ticket médio e, assim, transformar tendências em resultado concreto, pedido a pedido, mês a mês.

You'll want to know!

Sim. O delivery deixou de ser um serviço complementar e se tornou um canal estratégico. Consequentemente, em muitas operações, o faturamento do delivery já se aproxima, ou supera, o consumo no salão. A conveniência continua forte e, além disso, o consumidor espera encontrar as marcas em múltiplos canais.

Porque o cliente de hoje está mais seletivo. De fato, ele continua pedindo delivery, mas avalia preços, taxas, velocidade, embalagens, custo-benefício e até práticas de sustentabilidade. Portanto, sem entender essas motivações, o restaurante perde competitividade e ticket médio.

É um restaurante que integra salão, delivery, retirada, marketplaces e autoatendimento em uma única experiência de marca. Em primeiro lugar, isso importa porque o cliente transita naturalmente entre canais. Como resultado, consistência gera confiança, recorrência e ticket médio mais alto.

Os marketplaces dão visibilidade e volume, mas têm taxas altas. Contudo, por isso, a combinação marketplace + app próprio é a melhor estratégia. Nesse sentido, o app próprio reduz comissões, aumenta margem e permite campanhas personalizadas e recorrentes.

Hoje, o cliente avalia marcas pelo impacto ambiental. Por exemplo, embalagens recicláveis, redução de resíduos, fichas técnicas bem estruturadas e comunicação transparente são diferenciais competitivos que melhoram a percepção de valor e fidelidade.

Não. O processo começa com um diagnóstico simples da operação atual, cardápio, embalagens, canais, frequência de erros, ticket médio. Dito isso, a partir daí, ajustes progressivos e o uso de um sistema integrado tornam todo o processo mais previsível e lucrativo.

About the Author: Isabella Cunha

Teknisa Copywriter | SEO Analyst

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