Tendências do food service: confira as principais tendências de comportamento do consumidor

O food service está  passando por uma revolução e observamos novas tendências de comportamento do consumidor, que hoje busca muito mais do que se alimentar: ele quer bem-estar, conveniência, sustentabilidade e experiências personalizadas. Além disso, novas variáveis, como os medicamentos GLP-1 (Ozempic, Wegovy, Mounjaro e outros), estão transformando a forma como as pessoas se relacionam com a comida. Nesse contexto, entender as tendências do food service é essencial para alinhar cardápio, canais e operação ao novo consumo.

Por isso, nesse cenário, restaurantes, bares, lanchonetes e operações coletivas precisam se adaptar rapidamente para atender às novas tendências no comportamento do consumidor.

O consumidor de food service busca alimentos funcionais 

Uma das tendências de comportamento do consumidor mais fortes no cenário global é a crescente busca por alimentos funcionais, que oferecem benefícios além da nutrição básica. O consumidor procura produtos que ajudem na saúde intestinal, da pele, no humor e até no sono.

Em síntese, esse é um comportamento consolidado. As pessoas analisam rótulos, questionam ingredientes e escolhem opções com menos açúcar, menos gordura e mais proteína. Comer bem, com foco na qualidade do alimento,  virou prioridade.

Por exemplo, no Brasil, esse movimento aparece no crescimento da procura por:

  • alimentos orgânicos;
  • produtos vegetarianos e veganos;
  • bebidas proteicas;
  • opções plant-based.

Além disso, marcas globais já apostam em alimentos funcionais e bebidas enriquecidas. O recado é claro: oferecer um cardápio saudável e equilibrado é diferencial competitivo no food service. Desse modo, quem acompanha as tendências do food service prioriza opções funcionais, com rótulos claros e apelo de saudabilidade.

Sustentabilidade e responsabilidade social é uma tendência no consumo de food service

Nesse sentido, outra prioridade observada como tendência de comportamento do consumidor no food service é a sustentabilidade. O consumidor exige que empresas adotem práticas alinhadas à agenda ESG (ambiental, social e governança).

Por isso, entre os pontos mais valorizados estão:

  • uso de embalagens recicláveis e ecológicas;
  • redução do desperdício de alimentos;
  • apoio a produtores locais;
  • rastreabilidade dos insumos.

Portanto, as tendências do food service reforçam que práticas ESG transparentes aumentam confiança e fidelização.

Por exemplo, exemplos globais reforçam essa necessidade. Algumas empresas superaram metas de agricultura regenerativa, enquanto outras enfrentaram críticas por falta de clareza em suas alegações de sustentabilidade. Isso mostra que transparência e credibilidade são fundamentais.

Assim, no Brasil, negócios que comunicam de forma clara suas ações ambientais ganham vantagem competitiva e fidelizam clientes.

Digitalização e experiência do cliente como foco para o consumidor de food service 

Dessa forma, a inovação tecnológica segue como motor do food service. Cada vez mais, o consumidor do food service valoriza conveniência e agilidade.

Além disso, entre as transformações em destaque estão:

  • automação de processos em cozinhas;
  • inteligência artificial para personalizar cardápios e recomendações;
  • crescimento do delivery inteligente e das dark kitchens;
  • expansão de autoatendimento, QR codes e pagamentos digitais.

Em síntese, as tendências do food service conectam dados, IA e autoatendimento para elevar eficiência e experiência.

Portanto, relatórios da Galunion mostram que a digitalização não só agiliza a operação, mas também melhora a experiência do cliente. Restaurantes que investem em plataformas digitais e sistemas de gestão eficientes saem na frente.

O impacto dos medicamentos GLP-1 no setor de food service

Nesse contexto, o comportamento do consumidor de food service também se modificou nos últimos anos devido a entrada de medicamentos GLP-1, como Ozempic, Wegovy, Mounjaro e Saxenda, no mercado. Criados inicialmente para tratar diabetes tipo 2, esses remédios também ajudam no controle de peso e estão mudando os hábitos alimentares.

Segundo pesquisas recentes:

  • 62% dos usuários relatam queda no apetite;
  • 55% perderam a vontade por doces e frituras;
  • 42% passaram a incluir mais alimentos saudáveis nas refeições.

Ou seja: esse consumidor come menos, mas escolhe com mais consciência. Logo, as tendências do food service passam a valorizar porções menores, nutrição densa e comunicação acolhedora.

Como isso afeta o food service?

  • 58% deixaram de pedir sobremesa;
  • 55% cortaram batatas fritas;
  • 51% reduziram as frituras;
  • 62% não pedem mais doces;
  • 59% retiraram as fritas do prato;
  • 58% abandonaram saladas muito calóricas;
  • 54% deixaram de consumir pães;

Além disso, até em restaurantes full service houve queda na procura por pães, frituras, sobremesas e bebidas alcoólicas.

Portanto, essa mudança não é passageira. Com a produção nacional de GLP-1 pela farmacêutica EMS, os preços caíram até 50% em 2025, tornando os medicamentos mais acessíveis. Mais pessoas usando significa impacto direto nos restaurantes brasileiros.

Como adaptar cardápios a novas tendências de comportamento do consumidor 

Assim, não é preciso reinventar a cozinha, mas sim repensar o cardápio. O consumidor que usa GLP-1 quer comer menos e melhor.

Por exemplo, boas práticas incluem:

  • porções menores e completas;
  • proteínas magras, legumes frescos e grãos saudáveis;
  • sobremesas leves com menos açúcar;
  • pratos equilibrados, saborosos e funcionais;

Assim, acompanhar as tendências do food service ajudam a montar combinados leves, saborosos e rentáveis.

Comunicação diferenciada

Além disso, as tendências do food service pedem rótulos simples, linguagem positiva e sinalização clara de benefícios.

  • No delivery e e-commerce, use termos claros: “GLP-1 friendly”, “alto em proteína”, “baixo em gordura”, “baixo índice glicêmico”.
  • No restaurante físico, a abordagem deve ser sutil, com expressões como:
    • “leve e funcional”;
    • “feito com ingredientes naturais”;
    • “saboroso e equilibrado”.

Dessa forma, o cliente sente acolhimento, cuidado e hospitalidade, sem julgamentos.

Treinamento de equipe

Além disso, o sucesso também depende do atendimento. A equipe precisa estar preparada para:

  • lidar com pedidos personalizados;
  • indicar opções leves com simpatia;
  • entender que comer menos não significa comer mal;

Desse modo, essa postura fortalece a experiência do cliente e gera fidelização.

Consumo consciente: o novo luxo é comer com intenção

A lógica tradicional da refeição completa (entrada + prato + sobremesa + bebida) está perdendo espaço. O consumidor busca pratos funcionais, equilibrados e acessíveis.

Em síntese, esse movimento mostra que o novo luxo é comer com intenção, priorizando bem-estar e praticidade. Restaurantes que oferecem value meals, refeições inteligentes, de preço justo e porções menores, se destacam. Em outras palavras, as tendências do food service trocam excesso por intenção, praticidade e valor percebido.

Marmitas prontas e saudabilidade: a resposta à inflação e ao novo consumidor

Com a inflação dos restaurantes e a busca crescente por alimentação saudável e prática, as marmitas prontas ganharam força no Brasil em 2025. Segundo o Valor Econômico, o aumento dos preços levou muitos consumidores a buscar alternativas que unam custo acessível, conveniência e nutrição equilibrada.

Além disso, um levantamento da Galunion reforça esse movimento: o consumidor brasileiro está redefinindo seus hábitos alimentares, optando cada vez mais por marmitas caseiras ou prontas, mas com foco em ingredientes saudáveis e funcionais. Esse cenário reforça duas grandes tendências:

  • praticidade com controle de gastos;
  • valorização de refeições equilibradas, que unem sabor e bem-estar.

Dessa forma, para o food service, isso representa tanto um desafio quanto uma oportunidade: criar soluções de marmitas prontas, saudáveis e customizadas pode ser uma estratégia para atender ao consumidor que busca menos gasto e mais saúde no dia a dia. Por fim, as tendências do food service apontam kits e marmitas equilibradas como solução de conveniência com custo controlado.

O futuro do food service: adaptação e inovação

Assim, o futuro do food service será moldado pela capacidade das empresas de se adaptar às novas demandas. Mais do que servir comida, restaurantes precisam entregar experiências de convívio, saúde e conveniência.

Por exemplo, segundo a Morgan Stanley, 63% dos usuários de GLP-1 reduziram os gastos em restaurantes e 61% cortaram despesas com delivery. Isso significa que o setor precisará redesenhar modelos de negócios para continuar relevante.

No entanto, essa transformação é também uma oportunidade. Menus mais inteligentes, comunicação empática e tecnologia de gestão serão os diferenciais da nova era do food service.

Conclusão

Em conclusão, acompanhar as tendências do food service é o caminho para unir eficiência, experiência e margem. Com isso, sua operação evolui de forma sustentável e centrada no cliente.


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Em síntese, as principais tendências incluem a busca por alimentos funcionais, cardápios mais saudáveis e leves, porções menores, foco em sustentabilidade e maior uso da tecnologia no atendimento.

Por isso, usuários de medicamentos como Ozempic e Wegovy relatam menos fome e maior consciência alimentar. Isso leva à redução do consumo de sobremesas, frituras e bebidas alcoólicas, e aumenta a demanda por refeições equilibradas e funcionais.

Em resumo, são alimentos que oferecem benefícios à saúde além da nutrição básica, como bebidas proteicas, opções plant-based e alimentos ricos em fibras. Esses alimentos funcionais estão em alta porque os consumidores buscam bem-estar e qualidade de vida.

Além disso, a sustentabilidade é hoje uma exigência do consumidor. Isso inclui o uso de embalagens recicláveis, a redução do desperdício de alimentos e o apoio a produtores locais, práticas que fortalecem a confiança e a imagem da marca.

Assim, a tecnologia garante conveniência e agilidade. Aplicativos de delivery, autoatendimento digital, sistemas de gestão e o uso de inteligência artificial ajudam a personalizar experiências e melhorar a eficiência do food service.

Segundo o Valor Econômico e a Galunion, o aumento da inflação nos restaurantes e a busca por refeições práticas e saudáveis impulsionaram o consumo de marmitas prontas, que unem custo acessível e saudabilidade.

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