Rodízio de massas vale a pena? Como planejar preços e operação para lotar seu restaurante

Atualmente, o rodízio de massas vive, sem dúvida, um momento de alta no Brasil. De fato, além de aparecer cada vez mais nas redes sociais e nas buscas, além disso, ele conversa diretamente com um hábito consolidado: visto que o brasileiro simplesmente ama macarrão. Para ilustrar, segundo dados da ABRAS, o produto está presente em 98,8% dos lares, com consumo em alta e crescimento de 5,6% em volume entre janeiro e agosto de 2024.

Ao mesmo tempo, a indústria de massas segue aquecida. Nesse sentido, levantamentos recentes mostram que o setor movimenta bilhões de reais por ano e mantém o consumo elevado em todas as classes, com macarrão presente em quase 99% dos domicílios brasileiros, segundo a Abimapi. Ou seja: se a categoria já é forte dentro de casa, consequentemente faz todo sentido transformá-la em experiência fora de casa, em formato de rodízio de massas bem pensado, com preço competitivo e operação redonda.

Portanto, a pergunta, então, deixa de ser apenas “rodízio de massas vale a pena?” e passa a ser “como operar esse modelo de forma lucrativa e sustentável”. Afinal, não basta ter mesas cheias no sábado à noite se o CMV estoura, a cozinha trava e o cliente não volta. Pelo contrário, antes de mais nada, é preciso alinhar cardápio, preço de rodízio de massas, fluxo de salão, cozinha, equipe e tecnologia.

Por isso, neste artigo você vai encontrar um passo a passo completo para estruturar e operar um rodízio de massas de sucesso: desde entender o potencial do mercado, até montar o rodízio de massas cardápio, formar o preço de forma estratégica, desenhar a operação do dia a dia e, por fim, usar dados e sistemas de gestão para manter a casa cheia com margem saudável. Continue a leitura para aprender a operar com planejamento!

Passo 1: entender se o rodízio de massas vale a pena para o seu restaurante

O cenário das massas no Brasil hoje

Primeiramente, o macarrão é, certamente, um dos alimentos mais democráticos do país: está presente em 98,8% dos lares, o Brasil é o 4º maior consumidor de massas do mundo e a produção em 2023 chegou a 1,2 milhão de toneladas, com faturamento de R$13,8 bilhões. Logo, trata-se de uma categoria madura, com demanda constante. Em consequência, quem trabalha com massas parte de uma base de consumo já consolidada.

Além disso, o consumo cresceu 5,6% em volume entre janeiro e agosto de 2024, segundo Abimapi, o que mostra que a categoria segue resiliente mesmo em cenários econômicos desafiadores. Basicamente, isso significa que o macarrão não é apenas um “prato do dia a dia”, mas sim, um hábito enraizado, transversal a classes sociais e regiões. Não por acaso, ele aparece tanto em refeições simples quanto em ocasiões especiais.

Dessa forma, quando você transforma esse hábito em experiência, trazendo o cliente para o seu restaurante em formato de rodízio, automaticamente passa a capturar esse consumo recorrente com ticket médio maior, venda de bebidas, sobremesas e recorrência de visita. Consequentemente, o impacto no faturamento tende a ser significativo. Na prática, o rodízio se torna uma alavanca para aumentar volume e valor por cliente.

Por que o formato rodízio de massas atrai o cliente?

O apelo do rodízio é simples de entender: pagar um valor fixo e comer à vontade. Entretanto, no caso do rodízio de massas, há um combo ainda mais forte:

  • Conforto emocional: as massas remetem à comida de família, à “comida da nonna”, ao aconchego.
  • Percepção de valor: o cliente sente que tem variedade de sabores e liberdade de repetir o que mais gosta.
  • Experiência compartilhada: grupos, famílias, confraternizações de trabalho e comemorações encontram no rodízio uma solução “democrática”, que agrada a quase todo mundo.

Somado a isso, a própria indústria vem inovando em formatos mais saudáveis e funcionais, como opções integrais, sem glúten e ricos em proteínas. Assim, isso abre espaço para cardápios mais inclusivos e alinhados a novas demandas de consumo. Ao mesmo tempo, o restaurante consegue conversar com públicos que buscam bem-estar e alimentação equilibrada. Dessa forma, o rodízio passa a atender tanto quem busca indulgência quanto quem procura opções mais leves.

Quando o rodízio de massas pode não ser a melhor escolha

Por outro lado, é importante reconhecer os limites do modelo. Especificamente, o rodízio de massas pode não ser a melhor opção quando:

  • O ponto tem fluxo muito baixo ou incompatível com a meta de ocupação;
  • A cozinha é pequena demais para produção em bateladas e alto giro;
  • A operação já sofre com desorganização e falta de processo;
  • Ou ainda quando não existe controle de custos, ficha técnica ou sistema para restaurante mínimo.

Nesse caso, abrir um rodízio sem estrutura é arriscado. Pensando nisso, é importante dizer que a sensação de casa cheia pode mascarar prejuízos se o CMV estiver descontrolado, se houver muito desperdício ou se o atendimento for inconsistente. Apesar disso, felizmente é sempre possível ajustar o planejamento novamente e investir em outros modelos de restaurantes. Em última análise, o mais importante é ter clareza sobre a capacidade real da operação.

Passo 2: definir posicionamento, público-alvo e modelo de rodízio

Qual é o posicionamento do seu rodízio de massas?

Primeiramente, antes de pensar em molhos e massas, você precisa responder: que tipo de rodízio de massas eu quero ser?

Confira algumas possibilidades:

  • Popular: foco em preço acessível, volume e alto giro.
  • Familiar: ambiente mais amplo, espaço kids, opções para todos os perfis.
  • Romântico/gourmet: clima intimista, pratos mais elaborados, carta de vinhos.
  • Corporativo: forte em dias de semana, proximidade de escritórios e empresas.

Dito isso, vale notar que esse posicionamento orienta tudo: desde decoração, cardápio, preço de rodízio de massas, atendimento, campanhas e até o tom de voz nas redes sociais. Em síntese, ele serve como bússola para todas as decisões do restaurante. Além disso, ajuda a evitar incoerências entre o que é prometido e o que é entregue.

Quem é o cliente ideal?

Em seguida, depois, como consequência, vale desenhar seu público-alvo principal:

  • Mais forte em almoço ou jantar?
  • Foco em dias úteis ou principalmente finais de semana?
  • Público de ticket médio mais sensível ou disposto a pagar por experiência?

Com certeza, esse mapeamento ajuda a definir horário de funcionamento, calendário promocional, regras do rodízio (tempo de mesa, inclusão de sobremesa ou não) e até a localização ideal. Além disso, facilita a criação de campanhas mais assertivas, que falam a língua desse público. Por consequência, a chance de atrair o cliente certo aumenta bastante.

Escolher entre só massas ou rodízio de pizza e massas

Neste ponto, entram dois caminhos principais:

  • Somente rodízio de massas: operação mais focada, cardápio concentrado e cozinha menos complexa.
  • Rodízio de pizza e massas: combinação que aumenta o apelo para grupos, porém exige estrutura maior (forno para pizzas, equipe especializada e mais insumos).

Pensando nisso, o Sebrae quando fala sobre rodízio de pizzas, reforça que planejamento, padronização e organização são fundamentais para garantir lucratividade. Logicamente, um rodízio de pizza e massas, essa necessidade se multiplica. Por isso, muitas operações começam apenas com massas e, somente depois que consolidam processos e público, avaliam se faz sentido incorporar as pizzas. Dessa forma, a expansão acontece de maneira gradual e controlada. Em outras palavras, primeiro se constrói a base, depois se aumenta a complexidade.

Passo 3: como montar o cardápio do rodízio de massas sem perder o controle de custos

Massas e molhos que não podem faltar

O rodízio de massas cardápio precisa, essencialmente, equilibrar clássicos e novidades. Afinal, a pesquisa da ABRAS mostra que formatos como espaguete, parafuso e penne seguem predominando no consumo do brasileiro. Por isso mesmo, ignorar esses formatos pode significar perder vendas. Ao mesmo tempo, é possível incluir itens autorais para diferenciar a casa.

Você pode trabalhar, por exemplo, com:

  • Massas clássicas: espaguete, penne, fusilli, farfalle, nhoque, lasanha.
  • Massas especiais: ravioli, fettuccine, massas recheadas ou coloridas.
  • Massas saudáveis e funcionais: integrais, sem glúten, com adição de proteína.

Nos molhos, vale garantir:

  • Base de tomate: sugo, bolonhesa, pomodoro rústico.
  • Base branca: quatro queijos, funghi, molho branco cremoso.
  • Especiais: pesto, alho e óleo, carbonara, limão siciliano, ragu.

Ademais, em linha com a tendência de “inovação com intenção” destacada na NRA Show 2025, portanto, o ideal não é reinventar tudo, e sim modernizar o que o cliente já ama. Segundo a Galunion, como resume Lizzy Freier, da Technomic: 

“Não estamos defendendo grandes reformulações de cardápio, mas mudanças respeitosas e inteligentes que conectem com as emoções do consumidor.”

Desse modo, você inova sem romper com a identidade do negócio. Assim, o cardápio evolui sem perder sua base de clientes fiéis.

Entradas, acompanhamentos e sobremesas que fazem diferença

Além das massas, o rodízio ganha força com alguns complementos:

  • Entradas: pães artesanais, bruschettas, focaccias, saladas variadas.
  • Acompanhamentos: frango grelhado, tiras de carne, legumes assados.
  • Sobremesas: opções simples (pudim, mousse, sorvete) e uma ou duas “assinaturas” da casa.

Inegavelmente, esses itens ajudam a compor o valor percebido e, ao mesmo tempo, podem aumentar o ticket médio quando ofertados fora do pacote do rodízio, dependendo da sua estratégia. Em consequência, o cliente enxerga mais benefício no valor cobrado. Além disso, você cria oportunidades de venda adicional sem pressionar o consumo de massa.

Opções para restrições e tendências alimentares

Atualmente, cada vez mais, grupos incluem pessoas com restrições ou escolhas alimentares específicas. Por isso, é estratégico prever:

  • Uma a duas opções vegetarianas fixas;
  • Pelo menos uma massa que possa ser adaptada para veganos;
  • Versões sem glúten e sem lactose, mesmo que em quantidade limitada.

Dessa maneira, além de ampliar o público, você reforça a imagem de cuidado e acessibilidade da marca. Nesse sentido, o cardápio passa a dialogar com diferentes perfis de consumidor. Como resultado, aumenta a chance de o grupo inteiro escolher o seu restaurante.

Engenharia de cardápio e ficha técnica

Contudo, não basta ter um cardápio bonito. Pois é fundamental que o cardápio de um rodízio de massas seja pensado também como ferramenta de resultado. Alguns pontos essenciais:

  • Definir gramagem padrão por porção de massa e molho;
  • Classificar itens em campeões de venda, itens de margem, “iscas” e “peso morto”;
  • Cortar o que quase não vende ou tem margem ruim;
  • Registrar todas as fichas técnicas em um sistema para restaurante para acompanhar CMV em tempo real.

Assim, de modo geral, você evita o efeito “cardápio infinito” que só complica a operação e corrói a margem. Além disso, facilita revisões rápidas sempre que os custos mudam. Dessa forma, o cardápio deixa de ser estático e passa a ser um instrumento de gestão.

Passo 4: calcular o preço de rodízio de massas e garantir lucratividade

Mapear custos fixos e variáveis

O preço de rodízio de massas não pode, de forma alguma, ser definido “no feeling”. Pelo contrário, você precisa mapear:

  • Custos fixos: aluguel, folha de pagamento, energia, água, internet, contabilidade, taxas administrativas;
  • Custos variáveis: insumos, comissões de apps de delivery, embalagens, taxas de cartão, taxas de marketplace;
  • Impostos e tributos conforme o regime tributário.

A partir daí, você projeta o CMV desejado (por exemplo, entre 30% e 35%, dependendo do posicionamento) e a margem necessária para cobrir despesas fixas e gerar lucro. Em resumo, o preço final precisa refletir essa conta, e não apenas uma referência de mercado. Caso contrário, o rodízio pode lotar e ainda assim não pagar as contas.

Calculadora de CMV

Calcule o Custo de Mercadoria Vendida do seu negócio

Definir o preço de rodízio de massas na prática

Então, com os custos mapeados, é hora de transformar isso em preço. Alguns caminhos incluem:

  • Testar uma faixa de preço por dia da semana
    • Segunda a quinta: valor mais competitivo para puxar fluxo;
    • Sexta a domingo: preço maior, alinhado ao pico de demanda;
  • Diferenciar por turno (almoço x jantar);
  • Criar preços segmentados: infantil, adulto, sênior.

Além disso, em primeiro lugar, é importante também observar a concorrência local. Pesquisar outros tipos de rodízio (como de massas, pizza e churrascaria) ajuda a entender o teto aceitável pelo público, sem entrar numa guerra de preços insustentável. Dessa forma, você se posiciona com equilíbrio entre competitividade e margem.

Testar, reajustar e comunicar o preço com transparência

Na fase inicial, por exemplo, faz sentido trabalhar com um preço de lançamento e acompanhar de perto:

  • Ocupação por dia e horário;
  • Ticket médio total (rodízio + bebidas + sobremesas);
  • CMV real, medido pelo sistema.

Se o CMV estourar, você pode imediatamente:

  • Ajustar receitas ou gramagens;
  • Rever o mix do cardápio;
  • Ou, se necessário, recalibrar o preço de rodízio de massas.

Por fim, sempre comunique de forma clara o que está incluso no valor: taxa de serviço, tempo de permanência, sobremesa, café, taxa de desperdício (se houver) e se alguma bebida está contemplada. Com isso, o cliente entende melhor a proposta e evita surpresas na conta. Além de reduzir conflitos, isso aumenta a confiança na marca.

Como um sistema para restaurante ajuda nessa conta

É aqui que entra a tecnologia. Certamente, um bom sistema para restaurante:

  • Registra fichas técnicas e calcula o custo de cada massa e molho;
  • Integra compras, estoque e vendas;
  • Entrega relatórios de CMV por período, por categoria e até por item;
  • Simula cenários de preço e mostra o impacto na margem.

Sem esse apoio, o gestor tende a decidir com base em sensação, e não em dados. Consequentemente, em negócios de margem apertada como rodízios, isso pode ser a diferença entre casa cheia com lucro e casa cheia com prejuízo. Em outras palavras, a solução tecnológica funciona como um painel de controle financeiro da operação.

Passo 5: planejar a operação do rodízio de massas, cozinha, salão e tecnologia

Estruturar a cozinha para dar vazão

Um rodízio de massas exige uma cozinha organizada e desenho de fluxo inteligente. Em geral, você vai precisar de:

  • Área de pré-preparo e mise en place;
  • Estação de cocção das massas (panelas, água, sal, pré-cozimento quando fizer sentido);
  • Estação de molhos mantidos na temperatura correta.

Além disso, é fundamental planejar a produção em massa, usando histórico de movimento, reservas e sazonalidade. Pois isso evita tanto a falta de produto quanto o excesso que acaba virando desperdício. Ao mesmo tempo, contribui para uma rotina mais previsível para a equipe.

Organizar o salão e o fluxo do cliente

Já no salão, pense na jornada completa:

  1. Chegada e recepção;
  2. Explicação rápida das regras do rodízio;
  3. Oferta de bebidas e iniciais;
  4. Início da circulação das massas;
  5. Acompanhamento durante a experiência;
  6. Fechamento da conta e convite para retorno.

Com certeza, um bom layout de salão facilita o trabalho da equipe, reduz trajetos desnecessários e evita “ilhas” pouco visíveis. Além disso, usando um sistema com controle de mesas, você acompanha tempo de ocupação, fila de espera e rotação por turno. Assim, a gestão de capacidade fica muito mais estratégica. Desse modo, você evita tanto mesas ociosas quanto longas esperas desnecessárias.

Pessoas: equipe certa e treinamento contínuo

Gente bem treinada é metade da operação. Sendo assim, no rodízio de massas, você precisa de:

  • Equipe de cozinha alinhada quanto a tempos de preparo, apresentação e padrões;
  • Garçons ágeis, com boa comunicação e capacidade de lidar com fluxo constante;
  • Liderança de turno que coordene salão, cozinha e caixa.

Da mesma forma, treinamentos frequentes sobre cardápio, abordagem ao cliente, uso do sistema para restaurante de rodízio e resolução de problemas ajudam a manter a experiência consistente, mesmo com rotatividade. Além disso, fortalecem a cultura de serviço da casa. Como resultado, o cliente percebe mais organização e cuidado em cada visita.

Ferramentas tecnológicas que destravam a operação

Por fim, tecnologia também atua diretamente na fluidez do serviço:

  • Comandas eletrônicas: reduzem erros de anotação e aceleram pedidos;
  • KDS (Kitchen Display System): organiza a fila de produção na cozinha;
  • PDV integrado: conecta vendas, estoque e financeiro;
  • Integração com reservas, fila de espera digital e, se for o caso, sistema para delivery.

Portanto, esse ecossistema de soluções permite operar picos de movimento sem improviso, mantendo padrão mesmo quando o restaurante está lotado. Em consequência, o cliente percebe mais organização e eficiência no atendimento. Além disso, a gestão ganha visibilidade em tempo real sobre o que está acontecendo na casa.

Passo 6: integrar rodízio de massas, delivery e rodízio de massas na estratégia

Delivery de massas como complemento, não concorrente

Muitos negócios de massas começam no delivery e depois evoluem para o salão. Já outros, fazem o caminho inverso. Em ambos os casos, é importante tratar o delivery como canal complementar, e não de maneira oposta, como inimigo do rodízio de massas.

Com isso, boas práticas recomendadas incluem: definir área de cobertura, montar cardápio adequado ao transporte, escolher embalagens de qualidade e apostar em combos atrativos. Além de tudo, isso ajuda a fortalecer a presença da marca no dia a dia do cliente.

A lógica é parecida aqui: isto é, use o delivery para horários de menor movimento no salão, promova pratos ícones do rodízio e, ao mesmo tempo, ofereça experiências diferentes (massas individuais, pratos especiais, combos família). Desse modo, você expande o faturamento sem depender apenas do salão. Ao mesmo tempo, dilui melhor seus custos fixos.

Quando apostar em rodízio de massas

Por sua vez, o rodízio de pizza e massas pode ser um passo natural de expansão. Pois ele:

  • Amplia o público potencial;
  • Melhora o aproveitamento da estrutura (forno, cozinha, equipe);
  • Aumenta oportunidades de vendas cruzadas (bebidas, sobremesas, extras).

Porém, exige:

  • Mais espaço na cozinha;
  • Maior capacidade de estoque e pré-preparo;
  • Equipe mais numerosa e treinada em duas rotinas distintas;
  • Sistemas e processos ainda mais redondos.

Por isso, a recomendação é clara: comece com foco em massas, consolide cardápio, processos e finanças e, só então, teste noites específicas ou períodos com rodízio de massas antes de transformar o formato em padrão. Assim, você valida a demanda antes de aumentar a complexidade.

Marketing e campanhas integradas

Para comunicar esses formatos, combine:

  • Presença ativa em redes sociais, com fotos de cardápio e bastidores;
  • Google Meu Negócio sempre atualizado;
  • Campanhas temáticas como noite da lasanha, festival de nhoque, noite pizza e massas;
  • Programa de fidelidade para rodízio, com benefícios para clientes recorrentes.

A ideia, em suma, é transformar o rodízio em hábito, e não apenas em evento pontual. Dessa forma, o cliente passa a considerar seu restaurante como primeira opção quando pensa em massas. Além disso, você constrói relacionamento de longo prazo, não apenas vendas isoladas.

Passo 7: monitorar indicadores e otimizar continuamente o rodízio de massas

Principais KPIs do rodízio de massas

Um rodízio de massas de sucesso não se mede só por “casa cheia”. Pelo contrário, é essencial acompanhar:

  • CMV total e por categoria (massas, molhos, acompanhamentos, bebidas);
  • Ticket médio por dia e por turno;
  • Ocupação de mesas e tempo médio de permanência;
  • Recorrência de clientes (quantas vezes o mesmo CPF volta);
  • Taxa de desperdício de alimentos.

Inegavelmente, esses números mostram se o negócio é sustentável e onde estão os gargalos. Além disso, permitem comparar períodos e entender se as mudanças implementadas estão funcionando.

BI e relatórios para decidir com dados

Paralelamente, com um sistema de gestão integrado a um módulo de BI, você consegue:

  • Visualizar dashboards em tempo real;
  • Identificar quais massas e molhos têm melhor desempenho;
  • Cruzar dados de campanhas de marketing com aumento de fluxo;
  • Testar mudanças de cardápio e ver o impacto na margem.

Assim, o rodízio deixa de ser “intuição” e passa a ser um modelo gerido profissionalmente. Ou seja, as decisões deixam de ser apenas operacionais e passam a ser estratégicas. Em consequência, cada ajuste gera aprendizado e melhora a operação.

Ciclo de melhoria contínua

Por fim, encare o rodízio como um organismo vivo. Periodicamente:

  • Teste novos molhos ou formatos de massa em edições limitadas;
  • Ajuste quantidades e sequência de serviço conforme feedback do salão;
  • Revise o preço de rodízio de massas com base em inflação de insumos e percepção de valor;
  • Atualize seus procedimentos internos para refletir boas práticas que deram certo.

Certamente, esse ciclo constante de ouvir, ajustar e padronizar mantém o negócio competitivo por muitos anos. Além disso, fortalece o relacionamento com o cliente, que percebe evolução na experiência.

Veja a parceria da Teknisa com a pizzaria Reis Magos e entenda como as soluções integraram os processos:

 

Conclusão

Conclui-se que o rodízio de massas vale a pena quando une casa cheia, experiência gostosa para o cliente e controle rigoroso de custos. Caso contrário, sem isso, ele vira um modelo pesado, cheio de desperdício e improviso. Por isso, mais do que uma tendência, o rodízio precisa ser tratado como um negócio sério, com cardápio bem desenhado, preço correto e operação enxuta.

É exatamente aí que as soluções da Teknisa entram: o sistema integra ficha técnica, estoque, compras, vendas e BI, ajudando você a enxergar o CMV real do rodízio, ajustar preços, cortar excessos do cardápio e organizar a rotina da cozinha e do salão com PDV, comandas eletrônicas e KDS. Assim, você tira o rodízio da tentativa e erro e passa a tomar decisão com dados. Dessa maneira, o crescimento deixa de ser acidental e passa a ser planejado.

Portanto, se a ideia é lotar o restaurante sem abrir mão da margem, o próximo passo é colocar tecnologia para trabalhar a seu favor. Agora, conheça as soluções da Teknisa, avalie sua operação atual e entenda como o sistema pode transformar o seu rodízio de massas em uma fonte constante de resultado, e não apenas em uma moda passageira!

Você vai querer saber!

Sem dúvida, sim. O rodízio de massas pode ser altamente lucrativo quando há equilíbrio entre cardápio, preço, operação e controle de custos. Afinal, visto que a massa tem bom custo-benefício e alto apelo ao público, o formato tende a atrair fluxo. Porém, infelizmente, sem gestão, o modelo perde margem rapidamente. Em resumo, o rodízio funciona muito bem quando é tratado como um negócio estruturado, e não apenas como uma promoção atrativa.

Antes de tudo, o preço deve considerar custos fixos, custo dos insumos, CMV desejado, posicionamento da casa e valores praticados na região. Além disso, vale lembrar que usar um sistema de gestão ajuda a calcular o custo real por porção e simular diferentes cenários de precificação com segurança. Dessa forma, você evita decisões no “achismo” e cria uma política de preços coerente com a realidade do seu negócio.

Basicamente, não podem faltar massas clássicas (como espaguete, penne, fusilli e nhoque), molhos base (como sugo, bolonhesa, branco e quatro queijos) e algumas opções especiais. Acima de tudo, no entanto, o importante é equilibrar a variedade com capacidade operacional. Consequentemente, fichas técnicas e engenharia de cardápio são essenciais para manter o CMV saudável. Além disso, vale incluir alguns diferenciais da casa, como uma massa assinatura ou um molho exclusivo, para reforçar a identidade do restaurante.

O desafio é manter consistência. Já que, como o fluxo é alto, qualquer falha, como falta de ingrediente, atraso na cozinha ou erro de pedido, compromete a experiência. Felizmente, ferramentas como PDV integrado, comandas eletrônicas e KDS, disponíveis nas soluções da Teknisa, ajudam a organizar a operação. Em outras palavras, o grande ponto é ter processos claros e tecnologia apoiando a rotina para que o padrão se mantenha mesmo nos horários de pico.

Sim, e certamente muitas operações fazem isso com sucesso. Pois o delivery funciona como canal complementar para horários de menor movimento e aumenta a presença da marca. Para isso, então, o ideal é ter um cardápio específico para entrega e usar um sistema que integre pedidos, estoque e cozinha. Desse modo, o delivery não concorre com o salão, mas soma faturamento e ajuda a diluir custos fixos.

Com certeza pode ser uma ótima estratégia, desde que a operação esteja madura. No entanto, é preciso lembrar que incluir pizzas aumenta a complexidade, exige forno, equipe maior e mais controle de estoque. Portanto, a dica é: vale testar em noites temáticas antes de tornar o modelo fixo. Assim, você entende a aceitação do público, mede o impacto nos custos e ajusta o formato antes de escalar.

Resumidamente, a Teknisa oferece um sistema completo para restaurantes, com ficha técnica automatizada, controle de estoque, PDV, comandas eletrônicas, KDS e BI. Em outras palavras, isso com certeza permite acompanhar custos, CMV, vendas e desempenho dos produtos, garantindo uma operação mais lucrativa e organizada. Além disso, os relatórios gerenciais e dashboards ajudam a identificar rapidamente gargalos e oportunidades, apoiando decisões estratégicas sobre cardápio, preços e promoções.

Sobre o autor: Isabella Cunha

Copywriter da Teknisa | Analista de SEO

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