Inflação: preço dos alimentos pressiona o setor de food service

Com a inflação em alta, o preço dos alimentos tem pressionado o setor de food service.

Sabe-se que o setor de food service é um dos pilares da economia brasileira. Mas à medida que os gestores enfrentaram a pandemia da Covid-19 a alimentação fora de casa (em hotéis, restaurantes, bares, catering e cafés etc.) despencou.

Se você é gestor ou dono de algum negócio food service e resistiu aos desafios dos últimos anos, certamente está avaliando como manter o lucro no seus restaurantes mesmo em um período inflacionário, não é mesmo?

Muitos donos de restaurantes usaram a parte inicial da pandemia para reavaliar seus negócios e fazer mudanças estratégicas, como integrar o delivery, o sistema take away ou sistema take out (termos em inglês traduzidos como “para levar”), ou adotar sistemas para bares e restaurantes para otimizar os serviços, manter a escalabilidade e garantir o faturamento.

Agora, após a retomada pós pandemia, muitos gestores e donos de restaurantes estão lutando contra a inflação e tentando compensar a perda de lucratividade que tiveram durante a Covid-19. Muitos não resistiram à crise e fecharam as portas dos restaurantes, bares, lanchonetes, pizzarias e até restaurantes coletivos nas empresas.

A Pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em todo o Brasil aponta que 83% dos empresários do setor de food service têm a percepção de que alimentos e bebidas subiram mais de 10% no primeiro semestre, embora um dos principais indicadores de inflação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), tenha fechado em 3,77% no período (Fonte: Abrasel).

Quando passar por outro desafio é a última coisa de que precisam, os gestores se encontram em uma situação duplamente difícil. Mas, assim como fizeram durante a pandemia, os gestores de restaurantes de hoje precisarão se adaptar – novamente – para manter seus negócios funcionando.

Segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC), o mercado financeiro prevê que as taxas de inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), continuarão a subir em torno de 9% neste ano — o que significa que os consumidores devem continuar esperando mudanças relacionadas aos custos em seus restaurantes favoritos, e os gestores terão que criar estratégias e optar pela automação comercial e os benefícios de seus sistemas capazes de levar as decisões para outro patamar, a fim de não entrar na dança das cadeiras.

Entenda melhor quais são os impactos da inflação no seu restaurante e quais as soluções para não entrar no vermelho.

 

Boa leitura!

O que é inflação?

A inflação é um processo natural causado por diversas circunstâncias únicas dentro de uma economia. Como dono ou gestor de um restaurante, você toma muitas decisões e controla várias operações dentro de sua empresa, mas não pode controlar a inflação.

A inflação é um conceito econômico que descreve uma desvalorização da moeda e um aumento no preço de bens e serviços dentro de uma economia ao longo do tempo. As economias têm um ciclo natural com fluxos e refluxos, e a inflação é considerada parte desse processo.

À medida que uma economia cresce, seus membros têm mais dinheiro e, como resultado, gastam mais – fazendo a economia crescer ainda mais.

A demanda por bens e serviços aumenta quando uma economia está prosperando, e as empresas aumentarão os preços (inflação) se a demanda ultrapassar sua oferta ou produção. Isso é conhecido como inflação de demanda e pode ser um sinal de uma economia em crescimento.

O Banco Central do Brasil acredita que uma taxa de inflação saudável varia entre 1,5% e 2% ano a ano. Essa inflação constante e previsível mantêm a economia crescendo e o dinheiro circulando.

No entanto, a inflação torna-se um sinal negativo se ocorrer muito rapidamente ou a uma taxa consistente acima de 2%, que é o que temos experimentado desde o início de 2021.

A inflação de 1,06% de abril (2022) foi a maior para o mês desde abril de 1996, quando marcou 1,26%. Em 12 meses, os preços subiram, em média, 12,13% —, inflação alta em um quadro de juros altos e taxas altas de desemprego.

 

Inflação de custos / inflação de oferta

A inflação de oferta é um dos tipos de inflação causada por aumentos substanciais no custo de bens ou serviços importantes.

Quando alguns preços importantes da economia sobem, como o preço do dólar, isso acaba gerando um aumento nos preços dos produtos importados, inclusive a gasolina.

Por exemplo, se observarmos, a seca no Brasil também provocou o aumento do preço da energia elétrica. O preço subiu não porque houve aumento da demanda, mas por conta de produtos e serviços importantes.

Acontece que, se o diagnóstico estiver errado e o governo entende que a inflação está ocorrendo, isso faz o governo aumentar a taxa de juros e provoca de imediato a redução da atividade econômica. Isso pressiona o ritmo da taxa de juros que, consequentemente, pode piorar.

 

Entenda os fatores que pressionam a inflação no Brasil e no mundo e os impactos no food service

O impacto da inflação na economia não é igual em todos os setores, entretanto os negócios no setor de food service estão sentindo os impactos de uma maneira significativa.

Segundo o diretor comercial da Teknisa, Leandro de Assis, esses desafios estão afetando muitos negócios.

E conforme ele, “uma coisa é certa: os donos de restaurantes precisam se esforçar ao máximo para priorizar a retenção de funcionários, criar estratégias para melhorar o fluxo do atendimento e buscar novas tecnologias que ajudem a reduzir custos e gerenciar o fluxo de caixa com mais eficiência”.

Para quem trabalha no setor de bares e restaurantes, a inflação significa tentar equilibrar o aumento dos custos indiretos com o aumento dos preços do cardápio.

Com a inflação em alta, os gestores precisam aumentar seus preços para poder atender aos custos crescentes dos ingredientes, e ainda têm que lidar com os custos trabalhistas crescentes.

Além disso, os problemas na cadeia de suprimentos e a escassez de mão de obra estão tornando cada vez mais difícil para os restaurantes manterem suas margens de lucro.

Para cobrir os custos inflacionários dos alimentos, os gestores de restaurantes podem ser forçados a aumentar os preços ou ter que retirar totalmente as opções mais caras do cardápio.

Se os gestores de bares e restaurantes optarem por não repassar os custos adicionais aos consumidores – com os preços dos alimentos ainda subindo vertiginosamente – eles provavelmente colocarão em risco sua própria lucratividade.

 

Se formos avaliar alguns dos fatores que têm pressionado a inflação no Brasil, podemos considerar que:

  • A guerra da Rússia contra a Ucrânia ajudou a elevar os preços dos cereais, com o fechamento de portos afetando as exportações de trigo e milho da Ucrânia. (Fonte: site G1 notícias).
  • Segundo a ONU, os preços mundiais do trigo subiram 19,7% em março, enquanto os preços do milho registraram um aumento mensal de 19,1%, atingindo um recorde, juntamente com os da cevada e do sorgo. (Fonte: Site da ONU).
  • Conforme a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), esses problemas provavelmente persistirão, levando a preços mais altos, estoques mais baixos e incerteza no mercado de trigo no futuro. (Fonte: site FAO no Brasil).

“As cotações de preços mais altas são uma das maiores preocupações de todos nós, gestores do mercado food service no Brasil, e também em países com baixa renda. Os aumentos de preços de alimentos são os mais visíveis nos países onde parte da renda é gasta em alimentos”, relata Assis e reforça que, “na verdade, os preços dos alimentos estão subindo – e com bastante força – desde meados de 2020.”

Cabe ressaltar que entre maio de 2020 e fevereiro de 2022, o Índice de Preços de Alimentos da FAO subiu 55,2%, liderado por um aumento de 159,4% nos preços dos óleos comestíveis, seguido por um forte crescimento nos preços do açúcar, laticínios e cereais.

 

E vários fatores podem explicar a oscilação dos preços dos alimentos:

  • A recuperação econômica elevou os preços: na pandemia os preços dos alimentos caíram, já que a atividade econômica diminuiu após os bloqueios e outras medidas de distanciamento social em todo o mundo;
  • À medida que o crescimento econômico global começou a se recuperar, os preços das commodities, incluindo os de alimentos, começaram a receber um impulso. E não podemos deixar de ressaltar os impactos sociais, já que o aumento dos preços de alimentos contribuiu para o aumento da fome global;
  • Custos de frete mais altos e o aumento dos preços dos combustíveis;
  • Os preços dos fertilizantes e do gás tiveram aumento;
  • As restrições à exportação aumentaram durante a pandemia.

 

Assista ao vídeo e confira as dicas que podem salvar seu restaurante das oscilações financeiras, e ainda, melhorar a performance do seu estabelecimento.

 

 

Inflação dos alimentos: o desafio dos gestores

Uma das principais questões políticas que prendem a atenção dos eleitores brasileiros no momento é o rápido aumento da inflação no país.

E essa questão vai se desenrolar durante as eleições 2022 tendo em vista o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação do país.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,5% para 6,6%, enquanto a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) manteve-se em 6,3%. (Fonte: Pesquisa IPEA em 29/6/2022)

Conforme Assis, os candidatos à presidência terão que analisar a situação do país e apresentar projetos para conter os impactos na inflação.

“Afinal, a inflação está nos atingindo na bomba de gasolina, no corredor do supermercado, na saúde e, também, na conta do restaurante”, relata Assis.

E os donos de restaurantes entendem as restrições que seus clientes estão sentindo. Afinal, eles também são clientes. Os aumentos de preços dos alimentos estão “fazendo as pessoas escolherem o que vão comer”.

“Soma-se a isso os impactos internacionais, que também vivem um momento de avanço da inflação, decorrentes de problemas nas cadeias de suprimentos, escassez na indústria, na mão de obra, e até mesmo a crise hídrica. Tudo isso impacta diretamente o Brasil e, é claro, o setor de food service”, aponta Assis.

Nessa batalha contra a inflação, as perspectivas para o crescimento econômico são de que o PIB (Produto Interno Bruto) gire em torno de 1%.

No boletim Focus (levantamento semanal de expectativas do mercado colhidas pelo Banco Central) divulgado no dia 11/7, a projeção de PIB para 2022 está em 1,59%.

Segundo a previsão da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a expectativa de crescimento do Brasil neste ano é de 0,6%; isso representa um quinto da projeção de crescimento mundial (3%).

Para 2023, a OCDE prevê um crescimento de 1,2% para o Brasil, pouco menos da metade da projeção para o avanço no mundo (2,8%). (Fonte: BBC)

Certamente, o governo que virá precisará entrar nessa batalha com muita inteligência econômica para não comprometer ainda mais a vida dos brasileiros!

 

Está realmente mais caro comer fora de casa?

Sim, a alta da inflação, em especial dos preços dos alimentos, tem elevado o custo dos restaurantes.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), do fim de 2019 (antes da pandemia) até junho de 2022, a alimentação fora do domicílio ficou em média 16,5% mais cara.

E como consequência, os consumidores estão tendo que escolher onde e como gastar. Em maio, comer fora de casa ficou 0,61% mais caro e, em junho, 1,26%. (Fonte: site Economia Uol)

E os gestores de restaurantes estão sentindo a pressão para repassar os custos. A pesquisa da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) realizada com donos de bares e restaurantes de todo o país mostra que há dificuldades para reajustar preços dos pratos.

 

Segundo a pesquisa da Abrasel, realizada com 1.689 empresários do setor, a respeito do repasse do aumento de custos:

  • 45% dizem ter reajustado abaixo da inflação;
  • 29% não fizeram reajustes;
  • 23% aumentaram conforme a inflação;
  • 3% subiram acima da inflação.

 

A respeito da lucratividade:

  • 35% dizem que tiveram lucro em maio;
  • 29% tiveram prejuízo;
  • 36% ficaram em equilíbrio.

 

Mas há muitos desafios, principalmente para pequenos e médios restaurantes, pois nem todos os estabelecimentos estão conseguindo ajustar os preços e garantir uma margem de lucro desejável.

Ao fazer algum reajuste nos valores dos cardápios, os bares, pizzarias e restaurantes acabam perdendo a clientela ou sofrendo com a redução do poder de compra dos consumidores.

 

Então, o que fazer? Com a inflação em alta, reduzir a margem de lucro para não perder clientes nos restaurantes é uma boa saída?

Agora é o momento perfeito para mergulhar fundo em seu restaurante e avaliar como reduzir desperdícios, como usar as oportunidades para gerar mudanças estratégicas a fim de trazer melhorias significativas para seu negócio.

 

Considere responder algumas das seguintes perguntas:

  • Você pode modificar seus itens do menu para melhorar a lucratividade?
  • Talvez você tenha um item muito popular que possa combinar com um item menos popular, mas com margem mais alta, para criar um combo pelo qual você cobra mais.
  • Você pode encontrar os melhores fornecedores?
  • Tente procurar outros parceiros que possam ter preços mais competitivos. Pode pelo menos lhe dar uma oportunidade de renegociar com seus fornecedores atuais.
  • Você pode cortar os gastos? Há desperdício em seu restaurante?
  • Talvez haja produtos perecíveis que você costuma jogar fora ou itens caros do menu que não são tão populares. Procure as despesas que você pode eliminar.
  • Você deve aumentar seus preços dos cardápios?

 

Um estudo recente da CNBC descobriu que 47% dos empresários entrevistados aumentaram seus preços por causa da inflação. Aumentar os preços do cardápio pode compensar os impactos da inflação, mas isso deve ser feito de forma estratégica. (Fonte: site CNBC)

 

Assista ao vídeo ‘Automação Comercial menos erros, mais resultados em gestão! e saiba da importância da tecnologia para melhorar processos que exigem estratégias para compras inteligentes baseadas em análise de dados.

 

 

Inflação e retomada de movimento nos bares e restaurantes: e agora?

Como não podemos evitar o aumento dos preços dos alimentos e os gargalos da cadeia de suprimentos, podemos procurar novas abordagens que possam ajudar a gerenciar o impacto da inflação nos bares e restaurantes.

Embora os gestores não possam impedir que a inflação afete seu restaurante, é possível mitigar seu efeito negativo, principalmente após as eleições 2022.

Muitos restaurantes estão fazendo isso aumentando os preços de alguns pratos do cardápio, cortando custos, retirando itens do cardápio e reduzindo as equipes.

“Saber como implementar as ferramentas e os processos certos, desde a tecnologia até o combate ao desperdício de alimentos, pode ajudar os restaurantes a reduzir seus custos operacionais. E é por isso mesmo que indicamos o melhor sistema para bares e restaurantes”, enfatiza Assis.

Apesar de não poderem lidar diretamente com o aumento dos preços dos alimentos, os gestores podem se tornar mais experientes sobre como reduzir os custos dos alimentos no gerenciamento do restaurante, lidar com o desperdício de alimentos e gerenciar sua equipe.

Aqui estão algumas maneiras de amenizar o impacto da inflação em seu restaurante:

 

  • Mude o cardápio do restaurante:
    Se os donos de bares ou restaurantes estiverem realmente procurando uma maneira criativa de se adaptar, mudar periodicamente o cardápio pode ajudar.

Segundo a Embrapa Gado de Leite, o custo da produção de leite aumentou 62% entre 2020 e 2022, encarecendo também os derivados. (Fonte: site da Embrapa)

Substituir os itens mais caros por mais em conta ou por alimentos de origem vegetal, por exemplo, pode ser uma boa estratégia de economia e ainda atrair um público que não usa derivados do leite, por exemplo.

As pessoas estão mudando seus hábitos alimentares e de compras. Alguns consumidores estão mais atentos às opções baseadas em vegetais como alternativas à carne ou laticínios e aceitam pagar mais caro por isso. Essa é uma maneira fácil de introduzir itens novos ou sazonais, o que pode ajudar a justificar os preços ajustados.

 

  • Qualifique os fornecedores de matérias-primas:

Considere a produção como outra maneira de gerenciar os custos crescentes de fornecimento. Tente conhecer os diferentes fornecedores e suas respectivas taxas antes de decidir sobre uma determinada marca ou equipamentos.

Pesquise sobre os ingredientes e equipamentos que eles oferecem. Isso lhe dará uma ideia melhor do mercado e dos fornecedores e o ajudará a tomar uma decisão informada.

Alguns gestores de restaurantes têm trabalhado com produtores locais, uma vez que parte do aumento dos preços dos alimentos tem a ver com o frete, que aumentou com os altos valores do petróleo.

Obter uma visão mais profunda dos produtos e fornecedores garante a eficiência, reduz o desperdício e os custos.

 

  • Aprenda a prever as compras com precisão

A previsão permite que você compre alimentos, bebidas e suprimentos na quantidade certa. Ao ter o histórico de vendas, você pode usar essas informações para prever o que precisará comprar para o próximo período de vendas.

E quando falamos de previsão de consumo, dois pontos críticos entram em discussão: o desperdício e o estoque.

Sabe-se que, por meio da redução efetiva do desperdício de alimentos, os restaurantes podem aumentar sua lucratividade, reduzindo drasticamente o impacto ambiental de suas operações.

Sendo assim, a chave para reduzir o desperdício de alimentos está na previsão de vendas precisa. A previsão serve como guia para os restaurantes estimarem as principais métricas, como vendas futuras, tráfego de clientes ou mix de pedidos de itens do menu com base em dados de vendas, tendências econômicas ou análises de mercado.

Ao prever as vendas do restaurante, você pode agilizar as operações e otimizar os custos, tanto no estoque quanto na mão de obra.

Uma previsão precisa de vendas pode ajudá-lo a atender à demanda de estoque do tráfego de clientes; a identificar erros em seu inventário, como erros de recebimento, porcionamento incorreto ou roubo de funcionários.

 

Assista ao vídeo e saiba por que automatizar a gestão de estoque.

 

 

A previsão também pode otimizar a experiência do hóspede enquanto garante custos de mão de obra otimizados.

Com horários informados por previsão, você pode garantir níveis adequados de pessoal e uma combinação de mão de obra com as habilidades certas, oferecendo uma boa experiência ao cliente com o menor custo.

A precisão total não é viável, porque você não pode prever o futuro, o clima ou o que o restaurante vizinho pode fazer. Mas a previsão de vendas pode ajudar a manter o crescimento do seu negócio no caminho certo, documentando como você se saiu no mesmo período de tempo anterior.

Para que tudo isso aconteça de forma estratégica, é importante ter um bom sistema de gestão de estoque que otimiza o processo de BackOffice desde a etapa de contato com fornecedores, facilitando a comparação de preços.

Todo esse processo pode, também, ser alimentado de forma integrada com o módulo fiscal, a partir da entrada de NFs.

 

Use a ficha técnica de alimentos

Sabe-se que a partir da sistematização de processos, a cozinha pode ter um funcionamento mais eficiente e produtivo.

Por isso, ter uma ficha técnica de alimentos auxilia a manter a qualidade e o padrão da produção, garantindo bons resultados como a qualidade das refeições, agilidade no atendimento e a satisfação do cliente.

Ter uma ficha técnica de restaurante é uma excelente forma de gerenciar os ingredientes e de planejar o cardápio.

A ficha técnica de preparação de alimentos é um instrumento fundamental para a rotina e gestão dos restaurantes.

 

Na prática, os restaurantes que atuam com a ficha técnica de preparação de alimentos podem:

  • Facilitar os processos na cozinha;
  • Diminuir o tempo de produção das refeições;
  • Melhorar a qualidade dos pratos;
  • Fazer melhor previsão de consumo, etc.

Tudo isso pode significar também redução de custo e aumento da margem de lucro.

 

Evite o desperdício de alimentos com o controle de estoque

O desperdício de alimentos costuma ser o principal custo em restaurantes e bares. Ter um estoque em excesso pode fazer você se sentir preparado, mas leva à deterioração dos alimentos com mais frequência (por falta de controle, extravios ou roubos).

Em vez disso, otimize seu inventário. Fazer uma boa gestão do estoque auxilia os restaurantes a manter a quantidade certa de alimentos e ingredientes à mão, garantindo que tenham estoque suficiente para atender a todos os clientes, mas também evitar desperdícios e perdas.

Os restaurantes têm maior probabilidade de obter sucesso a longo prazo se praticarem uma gestão de estoque eficaz.

Benefícios de se fazer uma boa gestão de estoque no seu restaurante:

  • Diminuir o desperdício e a perda de alimentos;
  • Trabalhar com fornecedores;
  • Reduzir o custo geral dos pratos;
  • Aumentar os lucros e manter os clientes satisfeitos.
  • Fazer um inventário diariamente reduz as chances de perder insumos e desperdiçar alimentos.

 

Delivery como forma de impulsionar vendas

Com o fechamento de bares, restaurantes na pandemia, bem como atividades turísticas limitadas, tivemos um impacto negativo no crescimento do setor de foodservice no Brasil.

No entanto, as operações de delivery de comida cresceram significativamente na tentativa de muitos negócios compensarem as perdas.

Em média, o serviço de entrega corresponde a 15% a 30% do faturamento. Isso significa que se você deseja ampliar as vendas e conquistar novos clientes, o delivery pode ser o canal de vendas certo para seu negócio.

Saber como implementar o delivery no restaurante é fundamental para impulsionar as vendas e aumentar a margem de lucro.

Mas, para isso, é importante garantir que sua marca esteja em vários locais diferentes, seja ter seu próprio aplicativo de delivery personalizável e um cardápio digital com pedidos on line, que pode ser compartilhado para seus clientes pelas redes sociais ou WhatsApp, seja em marketplaces, a fim de oferecer um serviço de alta qualidade.

 

Leia o E-book Segredos para um delivery de sucesso e saiba como começar e otimizar um delivery de comida com este guia completo e gratuito.

 

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Acompanhe as vendas e todo o BackOffice de seu restaurante com um sistema de gestão específico para o food service

Muitos restaurantes se afundam na confusão das planilhas, dados e relatórios que demoram dias para serem analisados. E tudo isso impossibilita ao gestor de acompanhar as vendas de forma estratégica.

 

Acompanhe suas vendas com um sistema POS integrado ao controle de estoque. Garanta que não haja discrepâncias na sua gestão.

 

 

Por isso, ter um sistema para restaurante significa dedicar o tempo e a energia necessários para realmente acompanhar toda a gestão do seu estabelecimento.

Um software para bares e restaurantes pode simplificar o processo integrando gerenciamento de estoque, da cozinha, das vendas, além dos custos, folha de pagamento e outras despesas operacionais.

Isso também vai liberar o tempo do gestor para que possa se concentrar em tornar o restaurante ainda mais lucrativo.

 

Lide com o duplo golpe de escassez de mão de obra e desafios da cadeia de suprimentos.

Além das mudanças acima, os restaurantes podem ser criativos de outras maneiras para reduzir custos.

Confira os conselhos para conter custos no restaurante e permanecer lucrativo.

Os especialistas em food service da Teknisa reforçam que vale considerar opções como:

  • Implantar serviços de delivery na região que atuam para atrair e reter novos clientes;
  • Utilizar cardápio digital e QR Code no estabelecimento para reduzir custos de cardápio e agilizar os pedidos;
  • Usar mídias sociais e outras formas digitais potencialmente de baixo custo para atrair clientes;
  • Implantar um sistema com tablet para agilizar os pedidos online nos estabelecimentos, e isso também reduz a mão de obra.
  • Adicionar mais opções digitais quando se trata de retirada, entrega de alimentos por delivery;
  • Implantar um site e aplicativo próprio para otimizar a gestão de pedidos e fornecer uma oportunidade de envolvimento dos clientes com a marca, além de se manter nos marketplaces, etc.;
  • Maximizar a eficiência da cozinha com um sistema de KDS (Kitchen Display System). Com um KDS é possível integrar a cozinha diretamente ao ponto de venda, capturando as informações do pedido em tempo real e exibindo-as digitalmente para a equipe da cozinha executar.

“Tudo isso elimina gastos desnecessários e são ótimas maneiras de gerenciar custos de forma proativa”, conclui Assis.

 

Assista ao case do Mahalo e descubra como as soluções Odhen by Teknisa podem otimizar sua gestão e garantir mais produtividade da sua equipe.

 

 

Conclusão

Os restaurantes sobreviveram a algumas das circunstâncias econômicas bem desafiadoras dessa última década.

Se pudermos contar com bons líderes eleitos para lidar com a inflação, o setor de food service continuará sendo um dos pilares da economia no Brasil sem ter tanta dificuldade.

Mas existe, também, outra responsabilidade da parte dos gestores de restaurantes: gerir com sabedoria e, como dito, implementar estratégias de redução de custos e redução de desperdícios.

Afinal, com a inflação em alta, agora, mais do que nunca, os restaurantes precisam estar atentos aos gastos.

Felizmente, existem maneiras de reduzir as despesas em um restaurante. Use estratégias em seu restaurante para começar a cortar custos e manter mais dinheiro em seu negócio e garantir que a pressão inflacionária não seja o impeditivo do seu crescimento.

Você tem os ingredientes para o sucesso do seu bar e restaurante! E além disso, existem soluções tecnológicas especializadas para o food service que podem auxiliar a manter seu fluxo de caixa consistente e prepará-lo para os desafios inflacionários que poderão vir.

Conte com a Teknisa, para isso!

Entre em contato com um de nossos consultores para conhecer soluções para seus restaurantes!

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Aproveite para tirar as suas dúvidas.

Até a próxima!

Ficou interessado em saber mais sobre o assunto?

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